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Campanha salarial 2009 – Triângulo Mineiro

3 de abril de 2009

Categoria repudia retirada de direitos e exige assinatura da CCT

A situação dos professores da rede privada do Triângulo Mineiro está indefinida. Até o momento, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, que garante os direitos e conquistas dos docentes, não foi assinada, em decorrência da postura intransigente dos donos de escolas da região.O Sinpro Minas já realizou várias reuniões com o Sinepe/Triângulo, desde o final do ano passado, com o objetivo de buscar uma solução para o impasse. Mas, em todas elas, enquanto o Sinpro defende as reivindicações dos professores, a presidente do sindicato patronal, Átila Rodrigues, insiste na retirada de direitos, como redução do adicional extraclasse, o que resulta em perdas salariais, e alterações prejudiciais no cálculo das resilições. Nessas reuniões, o Sinpro Minas deixou claro que está aberto às negociações, mas não aceitará, em hipótese alguma, o retrocesso em relação aos direitos da categoria.O Sinep/Triângulo apresentou ainda uma proposta de reajuste salarial correspondente ao INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que ficou em 6,43%, porém parcelado em duas vezes. Como se não fosse grave a tentativa de acabar com conquistas dos docentes e de parcelar o reajuste, o sindicato patronal, pela primeira vez em anos de negociação, também descumpriu o acordo assumido em reunião que previa a prorrogação da data-base dos professores, vencida em 1º de fevereiro.Indignados com a situação, os docentes da região têm reclamado, durante as visitas de diretores do sindicato às instituições de ensino, da postura dos empresários da educação, que, pautados exclusivamente pela lógica do aumento da lucratividade, insistem na precarização das condições de trabalho e vida da categoria e se recusam a assinar a CCT.Para o Sinpro Minas, o que chama a atenção é que o Triângulo Mineiro, uma das regiões mais ricas do estado, é um dos locais onde os donos de escolas mais investem contra os direitos dos docentes, em nome do lucro e em detrimento de um ensino de qualidade. Indiferentes às reivindicações, eles não medem esforços para acabar com as conquistas dos trabalhadores. Além disso, o sindicato ressalta que os professores da região acumulam, ao longo dos últimos anos, significativas perdas nos pisos salariais, enquanto as mensalidades escolares subiram em média 10% e o mais recente aumento do salário mínimo foi de 12%.Para tentar resolver esse impasse, causado pelos donos de escolas, uma nova reunião entre o Sinpro Minas e o Sinepe/Triângulo está agendada para o dia 13 de abril, às 14h30, na Superintendência Regional do Trabalho (SRT) de Uberlândia. Caso não seja resolvido, o impasse atual pode levar ao dissídio coletivo, como já aconteceu com os auxiliares de administração escolar.Daí a importância, ressalta o Sinpro Minas, de grande mobilização da categoria e da participação de todos nas assembleias que serão realizadas, também no dia 13/4, às 18 horas, nas regionais de Uberaba e Uberlândia, com o objetivo de discutir os rumos da negociação.

Diga não à retirada de direitos! Participe da assembleia!

 

Assembleia de Professores do Triângulo Mineiro

13/04/2009 – segunda-feira – 18 horas

Locais:

Uberlândia – Rua Olegário Maciel, 1212 – Centro

Uberaba – Av. Doutor Fidélis Reis, 557 – Piso Csala 13 – Centro

Pauta:Campanha salarial 2009

 

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