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IBGE constata que 51 municípios respondiam por metade da economia em 2005

21 de dezembro de 2007

Metade do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de riquezas produzidas no país, estava concentrada em apenas 51 dos 5.564 municípios em 2005, nos quais viviam 30,5% da população do país. Em 2002, a metade da economia do país se concentrava em 48 municípios. Os números fazem parte da pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), divulgada em 19 de dezembro. 

As capitais brasileiras concentravam em 2005 34,8% do PIB, com destaque para as da região Sudeste, responsáveis 19,8% do PIB; seguidas pelas da região Centro-Oeste, 5,0%; do Nordeste, 4,5%; do Sul, 3,1 %; e Norte do país, 2,4%.

Os dados indicam que cinco das principais capitais brasileiras, três das quais da região Sudeste, concentravam, em 2005, 25% do PIB, ranking que se mantém inalterado desde 2003, enquanto um total de 1.338 municípios respondia, em 2002, por apenas 1% do PIB, número que subiu para 1.371 municípios, em 2005.O levantamento indica que entre os municípios que individualmente respondiam por pelo menos 0,5% do PIB nacional em 2005, em relação a 2002, a maior participação percentual se concentrou principalmente nas grandes capitais: Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Recife (PE), Goiânia (GO), e Fortaleza (CE).

Entre 2002 e 2005, os maiores ganhos percentuais de participação no PIB ocorreram nos municípios de Barueri (SP), Campos dos Goytacazes (RJ), Vitória (ES), Duque de Caxias (RJ), Osasco (SP), Betim (MG), e Manaus (AM).

Em Barueri, município de região metropolitana de São Paulo, além da “intensa atividade industrial” – segundo o IBGE – destacou-se, principalmente, o setor de serviços, nos segmentos de informação, comércio e intermediação financeira. Em Campos, município do Norte Fluminense, a expansão foi justificada pela concentração da atividade de exploração e petróleo e gás natural – com expansão de aproximadamente 15%.

Em Vitória, capital do Espírito Santo, o destaque ficou por conta dos segmentos de tecnologia da informação e comunicação – desenvolvimento de softwares e prestação de serviços na área de informática e também pelas atividades portuárias.

Fonte: Agência Brasil

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