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Mercantilização: grupo de São Paulo compra a Newton Paiva

6 de junho de 2008

Depois de aproximadamente oito meses de especulação, o Centro Universitário Newton Paiva, de Belo Horizonte (MG), concluiu a sua venda para o grupo Splice, de Sorocaba (SP). O martelo teria sido batido na última sexta-feira (30/05).Divergências entre os irmãos Newton de Paiva Ferreira Filho, Paulo Newton de Paiva Ferreira e Maria Elvira Sales Ferreira, donos da instituição, teriam sido o pivô da venda. A assessoria de imprensa da Newton Paiva não se manifestou sobre o assunto. Os dirigentes da instituição assinaram uma cláusula de confidencialidade, que os impede de comentar sobre o negócio.Procurado pela reportagem de O TEMPO, o grupo Splice não deu retorno. A aquisição da Newton Paiva é mais um capítulo da consolidação das instituições particulares de educação. O grupo paulista atua nas áreas financeira, imobiliária, infra-estrutura, tecnologia e educação, nesse último, por meio da Faculdade de Engenharia de Sorocaba (Facens), no mercado há 32 anos. O valor do negócio não foi revelado. Com a Newton nas mãos, o Splice aumenta a sua estrutura em 15 mil alunos.São dois campi e 27 cursos de graduação, além dos cursos de pós-graduação, ensino a distância e educação corporativa. A Newton Paiva possui 35 anos de existência e se ramificou do Colégio Anchieta, criado há 75 anos e extinto há cinco anos. Sob nova direção, o próximo passo deverá ser a implantação de cursos de engenharia, ainda não ofertados pela instituição mineira. Os irmãos “Paiva” entregaram ao grupo paulista um centro universitário com boa saúde financeira.No ano passado, a Newton Paiva teria faturado R$ 100 milhões. Cada irmão seguirá os negócios que já tocava. Newton de Paiva possui um dos maiores rebanhos de gado holandês de Minas Gerais, Paulo Ferreira é fazendeiro e criador de cavalos, Maria Elvira atua no segmento de turismo e de obras de arte. As instituições de ensino de Belo Horizonte têm sido um dos principais alvos dos grandes grupos de educação do país, pelo baixo nível de saturação, se comparado com outros centros urbanos do país.Fonte: Jornal O TempoPublicado em 04/06/2008

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