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Professores do Nordeste Mineiro fazem paralisação no dia 11/04

6 de abril de 2017

PARALISAÇÃO NO DIA 11/04
PROFESSORES EM LUTA!

Diante da contínua indisposição patronal em negociar com a categoria o aumento real dos salários, o Sinpro convoca a todos(as) os/as professores(as) das cidades do Nordeste Mineiro para uma paralisação no próximo dia 11 de abril, terça-feira. Inspirados(as) no exemplo do dia 15 de março e de outros momentos históricos de grande mobilização, vamos ocupar as ruas e mostrar a força e união da nossa categoria. Convocamos também alunos(as), familiares e todos(as) aqueles(as) que querem fortalecer a luta por uma educação de qualidade, com mais respeito e valorização da profissão docente!

No dia 11 de abril, nossa aula será nas ruas!

Os professores(as) de Governador Valadares estão convocados(as) para concentração às 10h, em frente ao Sinepe-NE (Av. Minas Gerais, 2042 – Grã-Duquesa), onde será realizada a próxima reunião de negociação.

Assembléia em Teófilo Otoni 
11 de abril – 18 horas
Local: Sede do Sinpro Minas Teófilo Otoni
Rua Dr. Manel Esteves, 323 sala 404- Centro -Teófilo Otoni – MG
 

É PRECISO ESTAR ATENTO(A) E FORTE!

A cada dia, o bombardeio de notícias da grande imprensa tenta disfarçar o grande e perverso ataque que a população brasileira tem sofrido. As reformas trabalhista e previdenciária não são reformas, são desmontes. A reforma do Ensino Médio e a lei da mordaça são fortes ameaças a uma educação construtiva e libertadora. A recente aprovação da lei da terceirização é prova de que o(a) trabalhador(a) é o que menos vale nesta guerra declarada a todos os direitos historicamente conquistados.

Por isso, vivemos um momento em que se faz necessária a mobilização. Qualquer ação que construa a união dos(as) trabalhadores(as) é uma forma de resistência. No último dia 15 de março, essa força se alastrou pela imensidão do país. A paralisação geral da educação, fruto de uma ação coletiva, colocou professores(as) ao lado de tantos outros trabalhadores(as), que também tomaram as ruas para fortalecer o grito contra a proposta de reforma (desmonte) da Previdência Social. Um grito comum, mas que assume sua diversidade em um Brasil continental. Um grito de uma classe que há séculos sente na pele a navalha da desigualdade e da exploração. O 15 de março foi um desses dias que marca a História, porque certamente demonstrou a capacidade de luta dos milhões de trabalhadores(as) contra a retirada de direitos.

PROFESSORES(AS) DO NORDESTE: “RESISTIR PARA AVANÇAR”

Neste momento, todos os grandes retrocessos para a classe trabalhadora brasileira estão sendo esculpidos em Brasília. Dessa forma, o Congresso nacional tem se tornado símbolo de ataque direto aos interesses populares. Porém, é necessário compreender que a estratégia de ameaça aos direitos trabalhistas tem tentáculos grandiosos. Todas essas propostas de reformas também estão sendo “costuradas” por interesses empresariais, inclusive dos grandes grupos da educação privada.

É preciso mobilizar e fortalecer a campanha reivindicatória dos/as professores/as de escolas privadas de Minas Gerais deste ano: “Resistir para avançar”, mote da campanha, é o caminho de coragem para que os direitos da categoria sejam garantidos, sobretudo nesta conjuntura atual em que o lucro é defendido a qualquer custo.

Os(as) professoras(es) do Nordeste mineiro têm percebido, mais uma vez, a indisposição patronal para avançar no processo das negociações. O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Nordeste Mineiro (Sinepe-NE) deixou claro durante as últimas reuniões que não vai conceder o aumento real de salários (3%), uma das principais reivindicações. No entanto, consideramos que o reajuste salarial deve manter, no mínimo, o poder de compras de acordo com o índice da inflação, além de um ganho real, que simbolize a valorização que os/as professores/as merecem.

E O AUMENTO DAS MENSALIDADES?

De acordo com o levantamento realizado pelo Sinpro Minas, as principais instituições de ensino da região Nordeste aumentaram o valor das mensalidades em média 13%, muito acima da inflação de 5,44% (INPC acumulado). Mesmo assim, a posição patronal defende que não existem condições para garantir o aumento real dos salários frente a esses números. Mais uma prova de que os interesses empresariais de ampliar o lucro atropelam os direitos dos trabalhadores(as) da educação, em detrimento da valorização docente.

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