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Previdência: lideranças sindicais pressionam parlamentares mineiros

20 de março de 2017

Por iniciativa do Sinpro Minas e do SindUTE, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais realizou nesta segunda-feira (20/03) uma reunião com deputados estaduais e federais de Minas Gerais para discutir sobre a reforma da Previdência. A reunião foi acompanhada por lideranças e militantes da CTB, CUT e de várias entidades sindicais e de movimentos sociais. Participaram 11 deputados, sendo que 10 se posicionaram contra a PEC 287.

“Dialogar com os deputados e convencê-los a dizer não à essa reforma é extremamente importante. Tivemos mais de um milhão de pessoas nas ruas no dia 15/03, o povo não quer essa reforma”, afirmou Valéria Morato, presidenta do Sinpro Minas. Segundo ela, os/as trabalhadores/as da Educação têm cumprido o seu papel de protagonista nas diversas frentes de luta por seus direitos. “Os/as professores/as serão prejudicados com a proposta que está colocada no Congresso e é fundamental que a parte que nos afeta seja suprimida, mas queremos que a reforma seja rejeitada como um todo”, disse.

O Sinpro Minas entregou uma carta aos deputados federais de Minas Gerais solicitando que eles digam não à reforma da Previdência Social. “A história saberá distinguir àqueles que realmente estão ao lado do povo daqueles que usam o nome do povo apenas como retórica”, diz um trecho do documento. (Leia aqui)

Reunião com deputados na ALMG  Aerton 725

Presente na reunião, o deputado estadual Geraldo Pimenta (PCdoB) disse que, juntamente com a bancada do PCdoB, repúdia PEC 287 “Querem acabar com a Previdência, maior patrimônio e programa de distribuição de renda do Brasil”, afirmou.

“Com esse desmanche da Previdência ninguém vai se aposentar e os jovens não vão conseguir vagas de trabalho, lembrou o deputado Rogério Correa (PT-MG). Para ele, a Assembleia Legislativa de Minas tomou uma posição muito clara de chamar os deputados federais para se posicionarem sobre a reforma. “Formamos uma comissão extraordinária para analisar a PEC 287, queremos mobilizar o estado de Minas Gerais contra essa reforma. Essa unidade de Minas vai ajudar a derrubar a PEC 287, mas tudo depende muito da mobilização dos professores, alunos e todos os trabalhadores do Brasil”, afirmou.

O deputado federal Padre João (PT MG) também se manifestou contra a reforma. “Eu voto contra a PEC 287, que provoca o desmonte da Previdência. É uma reforma injusta contra contra as mulheres, os/as trabalhadores/as rurais e os mais pobres. Imagine um/a educador/a ter que trabalhar até 65 anos”, questionou.

A coordenadora geral do SindUTE/MG e da CUT Minas, Beatriz Cerqueira, fez um balanço positivo da reunião. “Essa foi uma iniciativa do SindUTe e do Sinpro para fazer pressão junto aos deputados mineiros. Construímos o levante de Minas contra a retirada de direitos”, afirmou. Ela frisou a necessidade de lutar nesse momento para barrar todas as iniciativas contra os/as trabalhadores/as “Congelamento de investimentos sociais, reforma trabalhista, da Previdência, terceirização sem limites, essa é a agenda desse governo e foi por isso que nós sofremos um golpe de Estado que veio pelo parlamento. Por isso, precisamos fazer várias frentes de lutas”.

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