Enquanto escolas particulares reajustam mensalidades acima da inflação, salário dos professores segue congelado!

No ano de 2023, as mensalidades das escolas particulares do Triângulo Mineiro foram reajustadas em mais de 10%. Apesar desse reajuste, os donos de escola se negam a negociar com os professores e professoras, e o salário segue congelado.

O desrespeito e a ganância são tantos que até o momento nenhuma reunião de negociação aconteceu, apesar dos insistentes pedidos por parte do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas), que representa a categoria.

Enquanto isso, professores das redes municipais das cidades da região tiveram entre 10 e 15% de reajuste. Já existem municípios em que o salário de um professor da rede municipal é o dobro do salário de um colega do setor privado.

Isso tem provocado uma debandada de docentes que não aguentam mais as difíceis condições de trabalho e os baixos salários.

Para quem alardeia aos quatro ventos que o que caracteriza a educação privada é a qualidade, a desvalorização de seus profissionais é uma mostra de que a única coisa que importa são os lucros, cada vez maiores!

Durante a pandemia, os donos de escola se aproveitaram do fato da categoria estar dispersa em aulas virtuais e promoveram um pesado ataque aos direitos.

Apesar de uma forte resistência, só nos últimos 3 anos nossa perda salarial é superior a 10%, considerada a inflação oficial. Mas isso é pouco para esses senhores e senhoras. Eles querem tirar mais, querem precarizar mais as condições de trabalho.

Os professores e professoras do setor privado do Triângulo Mineiro sabem seu valor e darão uma resposta à altura!