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Mortes por Covid em SP: alta de 130% entre profissionais da educação

3 de agosto de 2021

A cidade de SP registrou neste ano uma alta de 130% nas mortes por Covid-19 entre profissionais da educação de 18 a 60 anos, em relação a 2020. O dado é de estudo do Instituto Pólis.

A faixa etária soma 297 óbitos até o momento, o que corresponde a 39% de todas as mortes da categoria. Os números foram obtidos pelo Pólis por meio da Lei de Acesso à Informação junto à Secretaria Municipal de Saúde e ao Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe.

Ao todo, foram registradas 756 mortes de profissionais de educação na capital paulista desde o início da epidemia —sendo que 429, isto é, 57% delas ocorreram nos primeiros seis meses deste ano.

As mortes entre profissionais da educação idosos, por sua vez, está em queda. Se no ano passado elas representavam 74% das vítimas da Covid-19 entre o grupo, neste ano o índice caiu para 53,6%.

Outro ponto alarmante são as mortes por Covid-19 entre crianças e adolescentes. De março de 2020 a março de 2021, a cidade registrou 34 óbitos a cada 1 milhão de habitantes entre 0 e 18 anos.

Para efeito de comparação, a Inglaterra teve apenas duas mortes a cada um milhão de crianças e adolescentes no mesmo período, embora tenha uma população quatro vezes maior nessa faixa etária.

A partir desta segunda (2), a cidade de São Paulo iniciará a ampliação das aulas presenciais em sua rede. A iniciativa é vista com preocupação pelos pesquisadores do Pólis. “A flexibilização dos protocolos de segurança sanitária está em ritmo muito acelerado e desproporcional ao andamento da vacinação”, afirma a coordenadora do instituto, Danielle Klintowitz.

“A volta às aulas presenciais é de extrema importância, principalmente para os alunos que estão perdendo em sociabilidade e na qualidade de ensino. Mas, nas condições pandêmicas atuais e com protocolos pouco eficientes, essa volta pode incentivar uma sensação falsa de normalidade”, segue.

  • Confira a coluna da Mônica Bergamo na Folha  de São Paulo

Fonte: Folha  (Mônica Bergamo)

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