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Entidades e estudantes protocolam documento sobre volta às aulas

18 de fevereiro de 2021

Nesta quinta (18/2), 23 entidades de representação de trabalhadores/as da área da educação e de estudantes protocolaram, em diversos órgãos municipais  e estaduais,  um dossiê que aponta as razões pelas quais elas consideram um grande risco o retorno às aulas presenciais, neste momento.

O documento apresenta também a proposta de um programa de atendimento às crianças, adolescentes e adultos que as autoridades poderiam executar, enquanto as taxas de contaminação não permitirem a reabertura das escolas. E, ao final, o dossiê traz  uma série de reportagens veiculadas pela imprensa sobre as consequências de vários  retornos à sala de aula no Brasil e no mundo, os impactos da Covid 19 em crianças e adolescentes, a mutação do vírus, a falta de condições dos hospitais para atender a população contaminada, etc.

Além da Câmara Municipal,  o documento  foi protocolado no governo do Estado, nas Secretarias Estadual e Municipal  de Educação,  na Assembleia Legislativa, na Prefeitura  de BH, no Comitê de Enfrentamento à Epidemia da Covid-19 em Belo Horizonte, no Sindicato dos Médicos de Minas (SinMed/MG)  e no  Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG).

Clique aqui e acesse o documento.

Audiência  Pública exclui o povo

Lideranças destas 23 entidades educacionais também se manifestaram em frente à Câmara Municipal de Belo Horizonte, onde, nesta tarde, foi realizada audiência pública para discutir a reabertura das escolas na capital. Ela foi convocada pela Comissão de Educação da Câmara Municipal, mas com vetos à  participação de representantes dos trabalhadores da educação e dos estudantes.

A presidenta do Sinpro Minas, Valéria Morato, participou da manifestação. “É importante ressaltar que não estamos contra o retorno ao trabalho presencial. O nosso  trabalho  é presencial, só não pode ser  neste momento. As mortes estão aumentando. Estamos há várias semanas com mais de mil mortos por dia e nem isso faz com que as autoridades,  eleitas pelo povo, se disponham a discutir com as entidades representativas dos  trabalhadores, trabalhadoras e dos/as estudantes. Uma audiência pública  que exclui o povo não tem o menor valor”, ressaltou Valéria Morato.

A diretora  do Sind-Rede (Sindicato dos Trabalhadores da Educação da  Rede Pública Municipal de BH) Vanessa Portugal afirmou que é preciso levar em consideração o valor da vida. “São  importantes as ponderações que estamos fazendo, da incapacidade e da insegurança para os/as trabalhadores/as, estudantes e  suas famílias  em caso de reabertura das escolas neste momento”.

O Sinpro Minas, por meio da sua  diretoria, tem realizado reuniões com representantes das prefeituras dos municípios mineiros para discutir a  inclusão dos/as  professores/as no grupo prioritário para a imunização e um protocolo de ações seguras para um retorno futuro.

 

Documento protocolado na Câmara Municipal de Belo Horizonte

 

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