O presidente do Sinpro Minas e da CTB Minas, Gilson Reis, vai participar, no dia 12 de abril (quinta-feira) em Belo Horizonte, de um ato contra a desindustrialização e pela geração de emprego e renda no Brasil. A atividade terá início às 13 horas, com uma manifestação em frente ao Banco Central. A partir das 14 horas será realizado um debate no plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Em sintonia com as manifestações que acontecem pelo Brasil, o “Grito de Alerta” vai reunir representantes do movimento sindical, empresariado, legislativo, entre outros setores da sociedade.
Grito de Alerta reúne trabalhadores de diversas categorias
Trabalhadores de diversas categorias acompanharam nesta quarta-feira (4), em São Paulo, o chamado “Grito de Alerta”, ato organizado pelas centrais sindicais e por diversas entidades empresariais, para protestar contra a desindustrialização. Profissionais de diversas regiões do estado vieram se manifestar contra a atual situação industrial e exigir mudanças na política macroeconômica do governo federal, em prol da valorização do emprego.
Entre os trabalhadores e trabalhadoras que enfrentaram horas de viagem e o calor intenso estavam representantes de diversas categorias ligadas direta ou indiretamente ao setor industrial.
A importância do ato foi ressaltada inúmeras vezes pelos trabalhadores, já que há muito tempo não acontecia no Brasil um ato unificado e com tamanha força, envolvendo toda a classe trabalhadora. “Para nós o ato é muito importante porque São Caetano hoje possui praticamente só a GM como grande empresa. E a quantidade de produtos vindos da China tem afetado e muito os salários da nossa região, então o ato de hoje é estratégico para que consigamos baixar os juros, gerar mais empregos e ter dignidade nos empregos”, comentou Paulo Chinelata, mais conhecido como Pão Doce, dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, entidade filiada à CTB.
Já para Djalma Mantovani, dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santa Barbara do Oeste, o ato deve fazer com que o governo federal reveja suas decisões. “Este ato é para mexer com o governo, para que ele corte os incentivos dos produtos que vêm de fora e dê valor para a mão de obra brasileira. Ou seja, se o povo não se unir em prol da produção, a China vai passar como um rodo compressor em cima dos brasileiros”, enfatizou.
E representando as categorias que não estão ligadas diretamente à indústria, mas que mesmo assim sofrem com a crise que vive o setor industrial, representantes do Sindicato dos Padeiros de São Paulo fizeram questão de participar da manifestação. “Nossa categoria esta atrelada a outras categorias, até porque produzimos o primeiro alimento da mesa dos brasileiros. Fazemos parte da área do comércio, mas nós também sofremos as consequências da desindustrialização que as empresas estão praticando”, afirmou o dirigente Valter Rocha.
Os trabalhadores e trabalhadoras durante toda manhã deixaram claro que estão atentos ao cenário político econômico do país. “Não adianta o Brasil produz os bens e mandar para fora, industrializar no exterior e gerar emprego em outros países enquanto os brasileiros ficam em dificuldades”, contextualizou Laércio Gomes, diretor do Sindicato da Borracha de São Paulo.
A grande mobilização da classe trabalhadora prosseguirá com outros atos, já agendados para os próximos dias em Manaus, Fortaleza, Belo Horizonte, Salvador e Brasília, que encerra as atividades.
Paula Farias – Portal CTB
Fotos: Joca Duarte
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