A diretoria do Sinpro Minas repudia a postura retrógrada, antidemocrática e machista do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) que, ao justificar o seu voto a favor do impeachement da presidenta Dilma Rousseff, homenageou o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, citando-o, ainda, como “o pavor de Dilma Rousseff”.
Ustra foi chefe do Destacamento de Operações Internas (DOI-Codi) de São Paulo, no período de 1970 a 1974, e o primeiro militar a ser reconhecido pela Justiça como torturador durante a ditadura. Responsável pela morte de centenas de pessoas e pela tortura da Presidenta Dilma Vana Rousseff quando era uma jovem de 23 anos.
É lamentável e inadmissível que, depois de todas as lutas contra a ditadura militar e pela anistia, horrores praticados nos porões de um período vergonhoso da nossa história sejam exaltados por um deputado em rede nacional.
Apologia ao crime de tortura é um atentado à democracia. Portanto, o Sinpro Minas apoia a iniciativa de entidades como a Frente Brasil Popular e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) que encaminharam uma representação ao Ministério Público Federal, denunciando o discurso fascista e desrespeitoso do deputado Bolsonaro durante a votação do pedido de impeachment contra a presidenta do Brasil, eleita democraticamente e que não cometeu nenhum crime de responsabilidade.
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