Movimentos sociais e dezenas de entidades estudantis e sindicais, entre elas o Sinpro Minas, vão participar, nesta quinta-feira (11/8), do ato de leitura pública da “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do estado democrático de direito”. Ele será realizado às 19 horas, na Casa do Jornalista, em Belo Horizonte (Avenida Álvares Cabral, 400 – Centro). Nesse mesmo dia, a leitura da carta será feita na Faculdade de Direito da USP, que foi a responsável pela elaboração e divulgação do documento.
A carta foi lançada no dia 26 de julho, após sucessivos ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra as urnas e o sistema eleitoral brasileiro. Já são mais de 800 mil assinaturas. O documento ressalta que o país passa por “um momento de imenso perigo para a normalidade democrática”.
“Ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o estado democrático de direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira. São intoleráveis as ameaças aos demais poderes e setores da sociedade civil e a incitação à violência e à ruptura da ordem constitucional. No Brasil atual não há mais espaço para retrocessos autoritários. Ditadura e tortura pertencem ao passado. A solução dos imensos desafios da sociedade brasileira passa necessariamente pelo respeito ao resultado das eleições”, destaca o documento.
Além de personalidades como Chico Buarque, Fernanda Montenegro e Luís Fernando Veríssimo, milhares de professores e professoras dos setores público e privado do país assinaram a carta, disponível no site da Faculdade de Direito da USP (clique aqui). Também assinaram o documento 12 ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A adesão reúne profissionais de todos os setores da sociedade, como juristas, empresários, bancários, banqueiros, ativistas, advogadas, jornalistas, estudantes, engenheiros, sindicalistas, médicas, enfermeiros, entre outros.
“Eleição é um período de disputa de visões sobre a realidade, em que os atores políticos apresentam suas ideias para a população, e o eleitor, de forma soberana, decide qual projeto político prefere. Não pode ser um momento de tumulto e de inverdades. Devemos fortalecer as eleições e a política, e não colocá-las sob suspeição, como temos visto frequentemente. A carta caminha nessa direção, de fazer um alerta à sociedade para os riscos disso”, afirma a presidenta interina do Sinpro Minas, Thaís D’Afonseca.
Entidade filiada ao
O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O plantāo funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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