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Indignada, categoria recusa proposta patronal que retira direitos e precariza as condições de trabalho

27 de maio de 2025

Em assembleia realizada no dia 23 de maio, professores e professoras de Idiomas demonstraram indignação com a proposta patronal que precariza as condições de trabalho da categoria. Eles a rejeitaram por unanimidade e ressaltaram que não vão aceitar retrocessos na campanha reivindicatória deste ano.

De acordo com a proposta, os donos de escolas de Idiomas propuseram o absurdo de acabar com a indenização referente à resilição parcial e retirar a multa de rescisão imotivada prevista na atual Convenção Coletiva. Eles também disseram que querem alterar de forma prejudicial o período de férias dos professores e aumentar o número de workshops, sem contrapartida financeira.

Para piorar a situação, os donos de escolas querem ainda condicionar a oferta de cursos de formação à permanência do professor na instituição de ensino por até 2 anos. Além disso, o patronal defende que a homologação seja feita na escola e não no sindicato, na tentativa de mascarar irregularidades praticadas pelas instituições de ensino.

Na rescisão do contrato de trabalho, são vários direitos que precisam ser conferidos e bem calculados, e os homologadores do sindicato fazem esse trabalho. Com isso, garante-se que os direitos trabalhistas conquistados com muita luta pela categoria sejam preservados.

Para a diretoria do Sinpro Minas, a proposta patronal representa um enorme retrocesso e um desrespeito à dedicação dos professores e professoras de Idiomas. “Não podemos aceitar tamanha desvalorização do nosso trabalho. É um absurdo o que eles querem fazer com nossas conquistas. Reivindicamos valorização profissional, e vamos ampliar a mobilização para mostrar mais uma vez que estamos unidos na luta por melhores condições de vida e trabalho”, ressaltou Valéria Morato, presidenta do Sinpro Minas.

Uma nova assembleia será agendada em breve, para definir o rumo da campanha reivindicatória e as ações de mobilização da categoria.

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