Apesar do acampamento no Palácio das Mangabeiras, o governador Antonio Anastasia ainda não se manifestou sobre as reivindicações dos educadores.
Há quase 15 dias acampados em frente ao Palácio das Mangabeiras, os professores da rede estadual de ensino ainda não receberam nenhuma resposta do Governo de Minas. Eles estão mobilizados desde junho e cobram o cumprimento de promessas antigas e da própria legislação, como no caso do Piso Salarial Nacional definido por lei, mas que não é pago em Minas Gerais. Além disso, a categoria denuncia que o governo não investe o mínimo constitucional de 25% da arrecadação em educação no Estado.
“O acampamento permanece por tempo indeterminado. Estamos fazendo um revezamento com as sub-sedes do Sind-UTE e aguardamos uma resposta do governo sobre o piso da categoria e sobre o plano de carreiras, cuja proposta ele prometeu apresentar em agosto e até agora nada”, disse a coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) e presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/MG), Beatriz Cerqueira.
Em 18 de julho deste ano, durante uma reunião com os professores, o governador Antonio Anastasia se comprometeu a realizar um estudo para avaliar a possibilidade de que as promoções previstas para 2015 e 2016 fossem antecipadas para o próximo ano. O resultado deste levantamento seria apresentado pelas secretárias de Educação, Ana Lúcia Gazzola, e de Planejamento de Gestão, Renata Vilhena, em uma reunião no dia 13 de agosto. Entretanto, os profissionais ficaram sem resposta.
Uma nova reunião entre representantes dos educadores e do governo está prevista para o dia 23 de setembro. E no dia 26, a categoria irá se reunir em assembleia geral para avaliar o que foi discutido com as secretárias de governo e decidir os rumos da mobilização da categoria, que já dura mais de três meses e já contou com várias paralisações.
A reportagem do portal Minas Livre entrou em contato com a Secretaria de Governo, mas não obteve resposta.
Acampamento
Em uma iniciativa inédita, professores da rede estadual de ensino montaram acampamento em frente ao Palácio das Mangabeiras, residência oficial do governador, desde o dia 30 de agosto. “Na verdade, nunca ninguém tinha feito isso em Minas. Nós temos recebido visitas de vários movimentos sociais e promovendo debates interessantes”, disse Beatriz Cerqueira.
Ainda segundo a coordenadora do Sind-UTE, diversas atividades estão previstas para esta semana. Na quarta-feira (11), haverá o lançamento da Comissão Nacional da Verdade e Memória da CUT e, na quinta, uma reunião do Grupo de Trabalho sobre Educação da Assembleia Popular Horizontal (APH). Já na sexta-feira (13), uma audiência pública da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) acontecerá no espaço.
No sábado (14), o acampamento vai receber o II Encontro Estadual de Formação de Formadores do Plebiscito Popular. No seminário serão discutidas propostas para redução das tarifas de energia e do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em Minas Gerais sobre a conta de luz dos mineiros. A iniciativa conta com o apoio dos professores.
Fonte: Portal Minas Livre
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O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
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