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Professores aprovam proposta para fechar a CCT MG

27 de outubro de 2022

Em assembleia virtual nessa quarta-feira (26), professores da base de abrangência da CCT MG aprovaram a proposta apresentada pelo sindicato patronal para fechar o acordo da campanha reivindicatória deste ano.

Pela proposta, a categoria terá um reajuste salarial de 8%, a partir de outubro deste ano, além de um abono de 10%, que pode ser quitado em duas parcelas iguais até 31 de março do ano que vem. O abono deverá ser pago pelas instituições que não concederam antecipação de reajuste salarial antes de outubro ou que o concederam, mas o percentual não tenha atingido os 10%.

Ainda de acordo com a proposta, as cláusulas históricas da Convenção Coletiva foram mantidas, como as bolsas de estudos, os adicionais por tempo de serviço, por aluno e o extraclasse, as férias coletivas, a isonomia salarial, entre outras.

“A categoria entendeu que era mais seguro garantir os direitos históricos da nossa Convenção, que vão além da CLT. Agora, por exemplo, os professores poderão renovar suas bolsas de estudo com segurança”, afirmou a presidenta do Sinpro Minas, Valéria Morato, ao relatar que, na proposta apresentada, os donos de escolas recuaram em relação aos pontos que haviam sido rejeitados pela categoria nas assembleias anteriores. “Isso somente ocorreu graças à mobilização dos professores e professoras, que demonstraram coragem e paralisaram as atividades, em meio à pressão e o assédio dos donos de escolas”, ressaltou.

O patronal apresentou uma nova proposta na semana passada, e, como houve aprovação da assembleia, o julgamento do dissídio coletivo, que estava marcado para esta quinta-feira (27), foi suspenso.

“Saímos da assembleia de ontem com o compromisso de já começar uma nova campanha reivindicatória, em busca da real valorização da categoria, que nunca mediu esforços para garantir a qualidade da educação. Gostaria aqui de agradecer e parabenizar os professores e professoras, que corajosamente mantiveram a disposição, em defesa de melhores condições de vida e trabalho. A questão econômica e a preservação e conquista de direitos é, para nós, uma luta permanente, e esperamos fazê-la nos próximos anos em um novo tempo, numa conjuntura mais favorável aos trabalhadores e trabalhadoras deste país”, destacou Valéria Morato.

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