Em assembleia nessa quinta-feira (6/3), professores do curso de Odontologia da Unincor decidiram paralisar as atividades por tempo indeterminado, em decorrência dos constantes descumprimentos de direitos trabalhistas.
Os docentes estão há meses sem receber salários, férias e 13o, e a instituição de ensino também não recolhe o FGTS e descumpre outros direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.
Esse quadro se arrasta há mais de cinco anos, e as sucessivas direções que assumiram a instituição de ensino não regularizaram as pendências. A falta de transparência por parte da gestão também cria um clima de insegurança entre os docentes.
Para piorar a situação, professores foram coagidos, pela atual gestão, a assinarem documento que altera o cargo deles para “supervisores”. Na prática, eles exercem as mesmas atividades, mas têm o valor do salário reduzido.
Nova assembleia será feita nesta segunda-feira (10/3), junto com professores do curso de Medicina, às 19 horas, na sede do Sinpro Minas, para avaliar o rumo do movimento.
Os professores exigem que a direção da Universidade resolva os problemas o mais breve possível e desejam contar com o apoio dos estudantes e de toda a comunidade acadêmica.
Entidade filiada ao
O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O plantāo funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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