Em assembleia nesta sexta-feira (24/2), professores da rede Soebras em Montes Claros decidiram entrar em greve por tempo indeterminado, diante das irregularidades trabalhistas praticadas pela direção do grupo educacional.

Entre elas estão a redução de salários de aulas práticas, o não recolhimento do FGTS, a redução ilegal de carga horária, sem o devido pagamento da indenização correspondente, atrasos salariais, além de outros descumprimentos de direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.

Até o momento, a direção da rede não apresentou nenhuma proposta para solucionar as pendências trabalhistas, o que tornou a situação insustentável, conforme destacaram os docentes durante a assembleia.

Eles também denunciaram que têm sido coagidos a não participar da paralisação das atividades, e que recebem constantemente ligações da direção do grupo, com pressões e assédio para que aceitem um acordo lesivo aos seus direitos.

Na manhã desta segunda-feira (27/2), professores se reuniram no Sinpro Minas, em Montes Claros, para definir as ações do movimento.

Uma manifestação em frente à FASI (Faculdade de Saúde Ibituruna), que pertence ao grupo Soebras, foi agendada para esta segunda, às 18h, com a participação de estudantes, que também estão insatisfeitos com a postura da instituição de ensino.

A diretoria do Sinpro Minas ressaltou que a mobilização dos professores será fundamental para garantir que a rede Soebras cumpra suas obrigações trabalhistas e se comprometa a regularizar todas as pendências trabalhistas.