Depois de quase um ano de negociações entre o Associação de Docentes da PUC Minas (Adpuc) e a Sociedade Mineira de Cultura, mantenedora da Universidade, o Sinpro Minas assinou neste mês o Acordo Coletivo de Trabalho dos professores que lecionam na instituição de ensino.

Para a diretoria do sindicato, o processo que resultou na retirada de direitos dos docentes foi contaminado por várias ações estranhas ao andamento das negociações. “A reitoria da instituição de ensino não abriu mão de sua postura inflexível de retirada de conquistas. Adotou, inclusive, medidas que consideramos inadequadas ao processo democrático de discussão dos direitos da categoria. Por isso, questionamos em vários momentos esse Acordo e mantivemos firme a nossa posição em defesa dos direitos dos professores”, afirmou Gilson Reis, presidente do Sinpro Minas.

Mesmo com a insistência da reitoria, o sindicato conseguiu avançar em algumas cláusulas relacionadas a direitos históricos dos professores, entre elas a 15, referente à complementação salarial dos professores afastados por motivo de doença ou acidente, e a 24, que estabelece a garantia de salários durante o semestre letivo, além das cláusulas 23 e 42.

Também foi acordado que será reiniciada brevemente a negociação entre o Sinpro Minas, a Adpuc e a reitoria da PUC Minas. “Reafirmamos a nossa posição de unidade entre professores, o sindicato e Associação de Docentes da instituição, para avançarmos nas conquistas. É preciso urgentemente retomar o processo de negociação e, para isso, precisamos da intensa participação da categoria”, disse Gilson Reis.>> Acordo Coletivo de Trabalho >> Termo Aditivo ao Acordo