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Alunos da Fead apoiam paralisação dos professoresNova assembleia acontece nesta quinta (27/3), no Sinpro

27 de março de 2014

Em apoio à paralisação dos docentes e indignados com os recorrentes atrasos no pagamento dos salários de seus professores e com os vários descumprimentos dos direitos da categoria, alunos da Fead fizeram manifestação em frente ao prédio da instituição na manhã desta quinta-feira. Com o trânsito fechado, presença de militares e cartazes nas mãos, os estudantes tentavam chamar a atenção de todos para os problemas que estão vivendo na Fead.

“Se o professor está paralisado, os alunos entendem que também estão”. É o que afirma Priscilla Messiane, 8º período de Psicologia. “Apoiamos a paralisação porque sabemos que nossos professores estão recebendo com atrasos, apesar dos altos preços das mensalidades que pagamos. Tem professor que está prejudicado em mais de R$ 20 mil pela falta de depósito do FGTS e, se quiser receber, terá que processar a instituição”, explica Priscilla.  

Cátia Casotti, do 6º período de Psicologia, afirma que os alunos estão preocupados com a possibilidade de perder os professores, pois sem receber, eles podem optar por trocarem de emprego. “Nosso curso ficou com ótima colocação no ENAD, segundo lugar, porque o corpo docente da Fead é excelente. Ele é que faz a faculdade ser boa e não sua administração. Somos solidários aos professores e estamos inseguros”, diz.

Laís Araújo, também do 7º período de Psicologia, destaca que a Fead precisa ser clara: “Como ficará nossa situação? A Fead não se preocupa com os professores e nem com a gente. Este problema é antigo e recorrente”.

Para os estudantes do curso de Odontologia, o problema é mais grave. Jaqueline, Gabriela e Joênio, do 5º período, apoiam os professores e ressaltam que estão indignados com o descaso da Fead em relação ao seu curso. Segundo eles, sofrem com falta de material para atendimento ao cliente na clínica da faculdade.

Assembleia

Os professores da Fead fazem assembleia nesta quinta-feira (27/3), às 18 horas, na sede do Sinpro Minas (rua Jaime Gomes, 198, Floresta) para decidirem os rumos do movimento. 

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