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Alunos de Umeis em greve terão vaga em escolas particulares, diz PBH

21 de abril de 2012

20/04/2012 17h21- Atualizado em 20/04/2012
22h19

Trabalhadores da educação infantil fazem
paralisação há mais de um mês. Detalhes sobre funcionamento da transferência
ainda não foram divulgados.

A Secretaria Municipal de Educação de Belo
Horizonte informou que as crianças com até seis anos que estudam nas Unidades
Municipais de Educação Infantil (Umeis), em greve há mais de um mês, vão ser
encaminhadas para escolas particulares. De acordo com o órgão, um comunicado
foi publicado nesta quinta-feira (19) no Diário Oficial do Município (DOM).

 

Os detalhes sobre o funcionamento da
transferência ainda não foram divulgados. Entretanto, segundo a secretaria, um
edital deverá ser lançado na próxima semana para os colégios da rede particular
que tiverem interesse em oferecer as vagas.

 

Greve

 

A categoria está em greve desde 14 de
março, quando foi iniciada a paralisação nacional de professores pela defesa do
piso salarial. Nesta quarta-feira (18), uma reunião entre os educadores e
representantes da prefeitura foi realizada, mas nenhum acordo foi fechado.

 

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em
Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sindrede-BH), os
educadores reivindicam equiparação da carreira à de professor da rede
municipal, com todas as garantias e benefícios recebidos pelos colegas. O
educador infantil recebe R$ 1.030,35, já o professor ganha R$ 1.676,03 pela
carga horária semana mínima de 22 horas e 30 minutos.

 

A PBH informou que cumpre na íntegra a Lei
do Piso Salarial Nacional e que encaminhou à Câmara Municipal um Projeto de Lei
que propõe transformar o cargo de educador infantil em professor da educação
infantil. Entretanto, o Sindrede-BH alega que tal proposta não atende à
solicitação dos educadores. De acordo com a administração municipal, não é
possível igualar os salários por se tratar de dois cargos de natureza
diferente. O cargo de educador infantil exige o magistério e o de professor
exige curso superior.

 

Das 63 Umeis em funcionamento, 6 estão
totalmente paradas, e cerca de 30% das turmas, prejudicadas.

Fonte: G1 MG

 

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