O Sinpro Minas pediu à vigilância sanitária de Varginha, em caráter de urgência, nessa quinta-feira (20/5), que afaste do ensino presencial todos os professores que ministraram aulas em uma das turmas do 3º ano do Colégio Batista, onde três alunos testaram positivo para a Covid-19.

O sindicato também solicitou a fiscalização dos protocolos sanitários na instituição de ensino e pediu ao órgão que avalie a possibilidade de transferir para o ensino remoto todos os professores e turmas da escola.

A direção transferiu para o modelo on-line, por 15 dias, apenas a turma em que os três alunos testaram positivo, mas não afastou nenhum docente, nem mesmo aqueles que tiveram contato com os estudantes infectados.

“Diversos professores relataram ao Sinpro Minas o receio de permanecer em sala de aula, já que muitos estudantes e docentes tiveram contato com os alunos que testaram positivo. A situação demandaria a testagem rápida de toda a comunidade escolar, para que fosse possível rastrear eventuais novos casos. Mas, infelizmente, esse não tem sido o protocolo nas escolas privadas”, disse a diretora do Sinpro Minas Mônica Cardoso.

“Pelos princípios da prevenção e da precaução, nossa avaliação é que toda a escola deveria funcionar remotamente. Essa tem sido a nossa defesa, desde o início, pela prevalência do direito à vida. Queremos voltar, mas de forma segura, e após a vacinação de todos os profissionais da educação”, ressaltou. Nesta sexta-feira, o Sinpro Minas também vai acionar o Ministério Público, para pedir providências e evitar que novos casos sejam registrados.