Glorificada pela grande mídia e por setores pouco informados da nossa sociedade, a operação Lava Jato, comandada de Curitiba pelo juiz Sergio Moro, completa 4 anos neste sábado, 17, despertando polêmicas e muitas dúvidas. Quem, afinal, lucrou com a operação, que nos foi vendida por seus protagonistas como uma cruzada exemplar e implacável contra a corrupção?
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O autoritarismo da Lava Jato e a conivência da mídia, segundo dois de seus opositores, assista!
Ao longo desses quatro anos assistimos à desmoralização e falência de grandes empreiteiras responsáveis pelo desenvolvimento da engenharia nacional, com substancial prejuízo de seus negócios no exterior, o que obviamente favoreceu os interesses das concorrentes internacionais, sobretudo dos EUA.
Foram destruídos cerca de 3 milhões de postos de trabalho nas indústrias da construção civil, petróleo e naval. Economistas estimam que a operação tenha contribuído decisivamente, em pelo menos 2%, para a recessão de 2015-2016, que se revelou a maior da história do país. A Petrobras foi enfraquecida. A nação ficou no prejuízo.
O pretexto do combate à corrupção pavimentou o caminho para o golpe de Estado que afastou Dilma Rousseff da Presidência e pode excluir Lula da corrida presidencial. Na realidade, a cruzada contra a corrupção resultou numa cleptocracia (governo de ladrões) sob a liderança do quadrilheiro Temer, que faz o jogo das multinacionais, dos banqueiros e grandes capitalistas e ataca sem piedade os direitos e interesses da classe trabalhadora.
O balanço objetivo dos fatos sugere que quem mais lucrou com a Lava-Jato foi Washington. Não é demais lembrar que o juiz Sergio Moro, que tenciona morar nos EUA, foi instruído pelos serviços de Inteligência e o Departamento de Estado americano. Isto explica muita coisa.
Umberto Martins – Portal CTB
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