Estamos em período de campanha reivindicatória, em luta para alcançarmos melhores condições de trabalho. Iniciamos com a apresentação de nossa pauta ao SINEPE-NE, já em finais do ano passado. Realizamos até agora, na sede do Sindicato Patronal, quatro reuniões.
Os representantes dos donos de escolas insistem em debater somente dois pontos: reajuste salarial e bolsas de estudo (itens previstos na convenção assinada em 2018).
Para nós, com as mudanças dos últimos meses e pelas experiências ao longo de 2018, é importante incluir nos debates pontos como: liberdade de cátedra, homologações das rescisões contratuais, regulação da EAD, sustentação financeira, dentre outros.
Mas, até agora, só aceitam discutir os dois pontos por eles destacados na Convenção de 2018.
E para esses pontos o que eles propõem? Reajuste salarial limitado ao INPC, ou seja, aplicação de 3,57% sobre os salários-aula atuais. E, sobre bolsas, eles não aceitam aumentar a quantidade e, pior, exigem que cada escola distribua a sua cota por ela mesma.
O que isso significa?
1 – o absoluto desprezo às mais de 4 décadas de experiência do Sinpro no aperfeiçoamento dos critérios de distribuição e da redução a quase zero de ocorrência de erros;
2 – Ao fim da justiça e equidade na distribuição de bolsas, pois as escolas poderão distribuir para um só professor três, quatro, cinco bolsas e simplesmente deixar outro com nenhuma;
3 – Ao fim da impessoalidade, pois as escolas não querem apresentar critérios comuns para a distribuição, assim, cada escola distribuiria ao seu bel prazer e aos seus interesses;
4 – ao fim do direito à bolsas em escolas de outros municípios, como BH, Uberlândia, Contagem, Betim, Monlevade, Muriaé, etc…
Finalmente significa o início da redução do valor das bolsas, podendo atingir a índices irrisórios de desconto, que é o que fazem algumas escolas que oferecem 10% de desconto para “fidelizar clientes”.
Não bastassem as perdas já impostas pelo governo de Temer e agora aprofundadas por Bolsonaro (quebra da regra de recomposição do salário mínimo, redução drástica das garantias trabalhistas, privatizações, sucateamento dos serviços públicos, destruição das aposentadorias, ataque à liberdade de cátedra, etc), os donos de escolas insistem em nos tirar mais um pouco.
Venha defender suas conquistas históricas. Não permita a retirada de nenhum direito. É preciso resistir!
Nós, professores, merecemos mais e não menos!
Participe da nossa Assembleia!!!
Governador Valadares
Dia: 27/2
Hora: 18h30min
Local: APOSVALE – Rua Arthur Bernardes, 584 – Centro, Governador Valadares.
Teófilo Otoni
Dia: 27/2
Hora: 18h
Local: SindUTE – Rua Julio Soares, 13 – Centro, Teófilo Otoni
Entidade filiada ao
O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O plantāo funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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