Em um ato público que reuniu mais de mil pessoas, no Centro de São Paulo, as centrais sindicais lançaram, nessa segunda-feira (11), a campanha nacional pela redução da jornada de trabalho, sem alteração em salários e benefícios.Durante o ato, dirigentes sindicais de todo o país e militantes distribuíram panfletos explicativos e recolheram assinaturas para um abaixo-assinado que será enviado ao Congresso Nacional, com o objetivo de pressionar os parlamentares a aprovarem a PEC 393/01, que trata do assunto. Também foi criticada a flexibilização das relações de trabalho por meio da terceirização.
O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, disse que a unidade do movimento sindical em torno da bandeira da redução da jornada de trabalho é um passo decisivo. “Essa é uma das formas de combater a concentração de renda”, afirmou o sindicalista. O vice-presidente nacional da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Ubiraci Dantas de Oliveira, também destacou a importância da unidade das centrais sindicais. ”Essa unidade da classe operária é que nos leva à vitória”, disse. O presidente do Sinpro Minas, Gilson Reis, e a diretora Celina Arêas também participaram do ato na capital paulista. Gilson Reis ressaltou que as centrais devem furar o bloqueio da mídia e defender uma agenda voltada para o trabalhador brasileiro. “A agenda que interessa às centrais é a da redução da jornada de trabalho, da reforma agrária justa e do desenvolvimento com valorização do trabalho”, afirmou Gilson Reis, que também é coordenador em Minas da CTB. AssinaturasA meta, segundo os organizadores da campanha, é recolher de um a cinco milhões de assinaturas até 1º de maio. Para isso, atos semelhantes serão realizados em outras cidades e postos de coletas de assinaturas serão montados em diversos sindicatos e locais públicos por todo o Brasil. Pela proposta das centrais, a jornada deve ser reduzida, inicialmente, de 44 para 40 horas semanais, o que geraria cerca de 2,2 milhões de empregos, segundo estudo elaborado pelo Dieese. “É claro que, para potencializar a geração de novos postos de trabalho, a redução da jornada de trabalho deve vir acompanhada de medidas como o fim das horas extras e uma nova regulamentação do banco de horas”, esclarece o Dieese.No ato, estavam representadas a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Força Sindical, a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e a União Geral dos Trabalhadores (UGT).Com Vermelho e Agência Brasil
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O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
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