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Ato pela redução da jornada de trabalho reúne mais de mil pessoas

12 de fevereiro de 2008

Em um ato público que reuniu mais de mil pessoas, no Centro de São Paulo, as centrais sindicais lançaram, nessa segunda-feira (11), a campanha nacional pela redução da jornada de trabalho, sem alteração em salários e benefícios.Durante o ato, dirigentes sindicais de todo o país e militantes distribuíram panfletos explicativos e recolheram assinaturas para um abaixo-assinado que será enviado ao Congresso Nacional, com o objetivo de pressionar os parlamentares a aprovarem a PEC 393/01, que trata do assunto. Também foi criticada a flexibilização das relações de trabalho por meio da terceirização.

 

O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, disse que a unidade do movimento sindical em torno da bandeira da redução da jornada de trabalho é um passo decisivo. “Essa é uma das formas de combater a concentração de renda”, afirmou o sindicalista. O vice-presidente nacional da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Ubiraci Dantas de Oliveira, também destacou a importância da unidade das centrais sindicais. ”Essa unidade da classe operária é que nos leva à vitória”, disse. O presidente do Sinpro Minas, Gilson Reis, e a diretora Celina Arêas também participaram do ato na capital paulista. Gilson Reis ressaltou que as centrais devem furar o bloqueio da mídia e defender uma agenda voltada para o trabalhador brasileiro. “A agenda que interessa às centrais é a da redução da jornada de trabalho, da reforma agrária justa e do  desenvolvimento com valorização do trabalho”, afirmou Gilson Reis, que também é coordenador em Minas da CTB. AssinaturasA meta, segundo os organizadores da campanha, é recolher de um a cinco milhões de assinaturas até 1º de maio. Para isso, atos semelhantes serão realizados em outras cidades e postos de coletas de assinaturas serão montados em diversos sindicatos e locais públicos por todo o Brasil. Pela proposta das centrais, a jornada deve ser reduzida, inicialmente, de 44 para 40 horas semanais, o que geraria cerca de 2,2 milhões de empregos, segundo estudo elaborado pelo Dieese. “É claro que, para potencializar a geração de novos postos de trabalho, a redução da jornada de trabalho deve vir acompanhada de medidas como o fim das horas extras e uma nova regulamentação do banco de horas”, esclarece o Dieese.No ato, estavam representadas a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Força Sindical, a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e a União Geral dos Trabalhadores (UGT).Com Vermelho e Agência Brasil

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