Em assembleia realizada no dia 6 de março, em todo o estado, os professores da rede particular avaliaram a situação da campanha reivindicatória 2010 e decidiram ampliar a mobilização.
Em Belo Horizonte, uma nova assembleia foi marcada para o dia 20 de março, às 10 horas, quando a categoria decidirá sobre a realização de um dia de paralisação se não houver avanços nas negociações com o sindicato patronal. A assembleia estava agendada para ocorrer no Sinpro Cerp, mas foi alterada para o auditório do sindicato (Rua Jaime Gomes, 198 – bairro Floresta – BH).
O presidente do Sinpro Minas, Gilson Reis (foto), destacou que a campanha não pode ficar só na luta pela manutenção da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Segundo ele, é preciso avançar, principalmente no que diz respeito à saúde dos professores. “São urgentes as iniciativas no sentido de pressionar os donos de escolas a reverterem seus lucros para a valorização dos professores e a melhoria da qualidade da educação”, afirma.
A diretora do Sinpro Minas Celina Arêas também falou sobre a conjuntura desta campanha, lembrando que a maioria das conquistas dos professores foram obtidas com greves. “Em 2009, tivemos paralisações em diversas escolas com importantes vitórias”, disse.
A avaliação geral é que a campanha reivindicatória 2010 ocorre num momento favorável, pois a economia dá sinais de crescimento, as escolas reajustaram suas mensalidades acima da inflação e, conforme pesquisa do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), 90% das categorias com data-base no último período tiveram aumento real. Reunião no dia 10/3
A próxima reunião com o Sinep/MG (sindicato patronal) acontece em 10 de março, dia em que se encerra a prorrogação da data-base. O sindicato patronal que retroceder, retirando direitos como quinquênios e bolsas de estudo, entre outros. Enquanto as convenções não são fechadas, boa parte das escolas não estão aceitando o requerimento de bolsas de estudo distribuído pelo Sinpro Minas.
DissídioO grande nó nas negociações é que, havendo dissídio, o processo corre o risco de não ser julgado devido à falta de comum acordo entre as partes para a instauração do processo. Para a diretora do Sinpro Minas Renata Aguiar, mesmo que alguns professores sintam-se acuados ou à espera de que o sindicato resolva tudo por eles, não há outra forma senão a mobilização da categoria.
O diretor do Sinpro Minas Heleno Soares propôs que na próxima assembleia cada professor traga cinco colegas. O diretor Aerton de Paulo incentivou os professores a discutirem a campanha em conversas nos intervalos das aulas, por e-mail, na página do Sinpro e, principalmente, nas assembleias que são os espaços de debate e fortalecimento da luta coletiva.
DenúnciasNa assembleia, em Belo Horizonte, vários professores também expuseram denúncias de situações inusitadas dentro das escolas, como a do professor que é obrigado a dar aula para uma turma com alunos de três níveis diferentes dentro da mesma classe. Outro absurdo é o caso de uma faculdade que passou alunos de um curso de Direito alterando suas notas, sem que o professor fornecesse as provas para a revisão. >> Clique aqui e acesse a pauta de reivindicações >> Clique aqui e acesse o Intervalo Especial
Entidade filiada ao
O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O plantāo funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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