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Campanha reivindicatória 2011: assembleia será no dia 12/02 (sábado)

3 de fevereiro de 2011

Categoria determinou:  2011 é ano de ampliar conquistas

A campanha reivindicatória 2011 dos professores do setor privado de ensino será bem movimentada, repetindo a mobilização e a força da categoria demonstradas em 2010. Assembleias lotadas, manifestações na porta de escolas e nas ruas e participação de milhares de docentes serão cenas novamente vistas, caso os donos de escolas se recusem a ampliar as conquistas da categoria. 

Neste ano, os professores já declararam que não abrirão mão de avanços, uma vez que todos os indicadores econômicos são positivos, as mensalidades foram reajustadas em índices superiores ao da inflação, as escolas anunciam com frequência expansões dos “negócios” e o trabalho da categoria aumenta a cada dia.

 

No dia 12 de fevereiro (sábado), às 10 horas, os professores das escolas particulares (área de abrangência do Sinep/MG) fazem assembleia na sede do Sinpro Minas (Rua Jaime Gomes, 198 Floresta – BH) para definir os rumos da campanha reivindicatória 2011.

No ano passado, nas várias regiões do estado, a categoria demonstrou com muita firmeza e coragem que, quando está unida e mobilizada, a vitória é certa. “Em 2011, queremos discutir a nossa pauta de reivindicações, com melhores salários e condições de trabalho e ampliação das conquistas. Para isso, vamos aumentar a nossa organização e mobilização”, afirma Gilson Reis, presidente do Sinpro Minas.

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Reivindicações

Em relação à cláusula econômica, a categoria reivindica a equiparação do piso salarial da educação básica, a recomposição salarial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), 2% de ganho real e 4,6% de aumento por produtividade, percentual este calculado com base num amplo estudo elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) sobre o faturamento das escolas privadas.

“As escolas obtiveram, nos dois últimos anos, um elevado ganho de produtividade que permite repassar aos professores esse percentual, para que seus salários não fiquem ainda mais defasados”, explica Gilson Reis.

Os docentes também querem regulamentar a Educação a Distância, modalidade de ensino que mais tem crescido nos últimos anos. O objetivo é estabelecer limites de alunos por turma, carga horária, entre outros critérios. A ausência de uma legislação trabalhista específica para essa modalidade de ensino tem permitido que escolas contratem professores como tutores, com o objetivo exclusivo de precarizar as condições de trabalho, diminuir os salários e aumentar o número de horas trabalhadas e de alunos orientados.

Na área da saúde, a categoria reivindica a oferta, por parte das instituições de ensino, de planos de saúde e de oficinas voltadas para a preservação do aparelho fonador e de audição.

 

NegociaçõesDesde 1º de dezembro, data da entrega da pauta ao Sinep/MG, até o final de janeiro, 6 reuniões foram realizadas. O patronal chegou a apresentar, por escrito e assinada, uma contraproposta bastante prejudicial à categoria, que propunha alterar mais de 15 itens da atual Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), como as cláusulas do adicional extraclasse, bolsas de estudo, férias coletivas e representação sindical.

Mas, devido à posição firme da diretoria do Sinpro Minas durante as negociações, a comissão patronal recuou e desistiu dessa contra-proposta, que retirava direitos e precarizava as condições de trabalho da categoria. A próxima reunião de negociação será dia 9/2. “Vamos mostrar nossa força novamente neste ano. Queremos avanços nas condições de trabalho para que a qualidade da educação na rede privada possa melhorar”, afirma Gilson Reis, presidente do Sinpro Minas. 

“Mais uma vez vamos convocar a sociedade para discutir as condições de trabalho dos professores e a qualidade da educação no setor privado, que passa necessariamente pela valorização da categoria. Vamos promover uma grande mobilização e ampliar a luta para garantir avanços”, destaca Gilson Reis, presidente do Sinpro Minas.

Algumas reivindicações dos professores• Recomposição salarial pelo INPC, 2% de ganho real e 4,6% de aumento por produtividade• Equiparação do piso na educação básica• Regulamentação do ensino a distância• Plano de carreira e de cargos e salários• Limitação do número de alunos por turma• Contratação por jornada de trabalho• Estabilidade no emprego durante o ano letivo• Plano de saúde

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