O entusiasmo dos professores que compareceram à assembléia, realizada no dia 10 de abril, em Montes Claros, mostrou que a participação na campanha salarial da região é crescente. Mais do que lutar por salários dignos e melhores condições de trabalho, a categoria está consciente de que é preciso enfrentar a mercantilização da educação na região, que causa danos às relações de trabalho e à qualidade do ensino. Diante da intransigência do Sinepe/Norte, a decisão da assembléia foi entrar em estado de greve. Nova assembléia, com indicativo de paralisação, está prevista para o dia 25 de abril, às 9 horas, na Sala Geraldo Freire. O Sinpro também solicitou a intermediação do Ministério do Trabalho, uma vez que as negociações com o sindicato patronal caminham para o impasse. A determinação da assembléia foi denunciar publicamente a avareza patronal, quando tratam a educação como mercadoria, considerando os alunos como cifras valiosas e cada professor em busca de seus direitos como empecilhos para o aumento de seus lucros. No dia 19/04, na parte da manhã, os professores participam de atividade cultural no mercado municipal de Montes Claros. Para os próximos dias também está sendo organizado um ato contra a mercantilização do ensino e em defesa da escola pública. O ato vai reunir, além dos professores da rede privada, trabalhadores da rede pública, estudantes e entidades de movimentos sociais. É fundamental que os professores participem e exijam a mudança de postura dos donos de escolas. Os professores da região Norte não podem ser tratados de forma desigual. Apesar de todos os embates com os sindicatos patronais no restante do estado, somente com o Sinepe/Norte as negociações caminham para o impasse. Devido à luta dos professores das demais regiões, garantias históricas foram mantidas e conquistas foram ampliadas. Somente mobilizada e na luta a categoria conseguirá o respeito e o cumprimento das normas legais.Para garantir o aumento dos lucros, muitas escolas buscam métodos medievais para pressionar os professores. No Indyu, por exemplo, os professores foram coagidos pela polícia, acionada pela instituição para tentar intimidar os dirigentes do Sinpro Minas. O Grupo Soebras foi denunciado no Ministério Público por descumprir direitos básicos dos professores, desta forma, as escolas que atentam contra os professores também serão denunciadas por crime contra a organização dos trabalhadores. O Sinpro parabeniza aqueles que não se deixam intimidar, que rompem com o temor e dão uma verdadeira aula de cidadania lutando por direitos e dignidade, afinal, trabalhamos muito, merecemos mais.
Assembléia com paralisação das aulasData: 25 de abrilSexta-feira – 9h00
Local:Sala Geraldo FreireAv. Dr. João Luiz de Almeida, 40 – CentroMontes Claros
Pauta: Campanha Salarial 2008/2009
Entidade filiada ao
O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O plantāo funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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