Sindicatos e Centrais Trabalhistas, frente à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), enfrentada em diversos países no mundo e aqui no Brasil com um crescimento que preocupa a toda sociedade e as autoridades sanitárias, consideram a reabertura do comércio de Varginha um sério risco à saúde e à vida da população, bem como dos comerciários e de todos os profissionais de Saúde que estão na linha de frente.
Este ato prejudica todos os esforços da OMS e dos profissionais de Saúde para conter o vírus e para que o SUS não entre em colapso diante do cenário emergencial que vivemos na atualidade, como já acontece hoje em Manaus e outras regiões do país.
Segundo previsão feita pelo Ministério da Saúde a infecção pela doença deve disparar neste mês e continuar crescendo até junho, quando a curva começará a desacelerar. O secretário-executivo da pasta previu que o Brasil terá “dias difíceis” em abril.
A reabertura do comércio e consequentemente reivindicar a normalidade do funcionamento de escolas e indústrias, neste preocupante momento, contraria todas as evidências técnicas e científicas de instituições como a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Organização Mundial da Saúde (OMS), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), universidades brasileiras e o próprio Ministério da Saúde (MS), por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS).
Consideramos que a quebra do isolamento social, justo neste período, pode vir a causar prejuízos aos cidadãos e cidadãs de Varginha e região assim como favorecer o aumento da transmissão comunitária e até mesmo o número de mortes.
Neste momento, a principal recomendação das autoridades sanitárias, legalmente com competência e conhecimento para lidar com o cenário crítico, é o isolamento do maior número de pessoas, com atenção especial aos idosos, diabéticos, etc.
Entendemos a situação dos pequenos empresários, comerciantes e trabalhadores em geral e afirmamos que quem precisa oferecer suporte para todos neste momento é o governo federal, como vem acontecendo em outros países. É necessário reconhecer e respeitar o trabalho que tem sido desenvolvido por inúmeros profissionais da Saúde em todo o país, e as ações sugeridas pelo Ministério da Saúde.
A vida não pode ser desprezada, o SUS é capaz de salvar-nos neste contexto. Mas precisamos de financiamento adequado e do compromisso de todos e todas no país. Os sindicatos e Centrais estão do lado da vida e da população de Varginha e região.
Assinam esta nota:
CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil,
CUT – Central Única dos Trabalhadores,
Sinpro Minas – Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais,
Sinttel Minas,
Sindute Subsede Varginha,
Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios e Telégrafos e Similares no Estado de Minas Gerais,
SAAESUL
Frente Brasil Popular
Comitê Central da Luta Pelo Socialismo (LPS)
Entidade filiada ao
O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
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