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Centrais lançam abaixo-assinado pela redução da jornada de trabalho

8 de fevereiro de 2008

Nesta segunda-feira (11), as centrais sindicais lançam um abaixo-assinado em defesa da redução da jornada de trabalho, sem alteração em salários e benefícios. Os atos de lançamento vão ocorrer em todo o país, dando continuidade à Campanha Nacional Unificada pela Redução da Jornada de Trabalho, iniciada pelas centrais em janeiro.

O objetivo, segundo os organizadores da campanha, é recolher um milhão de assinaturas e entregá-las ao Congresso Nacional, para pressionar os parlamentares a aprovarem a PEC 393/01 –de autoria do senador Inácio Arruda (PCdoB/CE)–, que trata do assunto.

Pela proposta das entidades, a jornada deve ser reduzida, inicialmente, de 44 para 40 horas semanais, o que geraria cerca de 2,2 milhões de empregos, segundo estudo elaborado pelo Dieese. “É claro que, para potencializar a geração de novos postos de trabalho, a redução da jornada de trabalho deve vir acompanhada de medidas como o fim das horas extras e uma nova regulamentação do banco de horas”, esclarece o Dieese.

Nesta segunda-feira, a principal manifestação da campanha ocorrerá na Praça Ramos de Azevedo, no Centro de São Paulo, a partir das 10 horas. No local, dirigentes sindicais de todo o país e militantes vão recolher assinaturas e distribuir panfletos explicativos. Também serão montados postos de coletas de assinaturas em diversos sindicatos e locais públicos por todo o Brasil.

“Vamos às ruas mobilizar todas as classes para transformar esse projeto em lei e unificar ainda mais os trabalhadores do Brasil”, ressalta o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes. O presidente do Sinpro Minas, Gilson Reis, e a diretora Celina Arêas também vão participar do ato na capital paulista. “Estudos apontam que a redução da jornada de trabalho é um importante instrumento de geração de empregos e distribuição de renda. Por isso, vamos pressionar o Congresso Nacional a votar a emenda que trata do assunto”, disse Celina Arêas.

Com VermelhoClique aqui para acessar o abaixo-assinado

 

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