O Sinpro Minas repudia as demissões ocorridas no Colégio Marista Dom Silvério, nesta quarta-feira (30/03), um dia após o encerramento da greve dos professores das escolas particulares que durou sete dias. Até o fim da tarde de quarta-feira (30/3), a informação era de que três professores que participaram do movimento grevista foram demitidos de forma arbitrária. Na quinta-feira, foi confirmado que duas docentes foram demitidas. Indignados, cerca de 300 estudantes fizeram manifestação na porta da escola, afixaram cartazes e exigiram a reintegração dos professores. 

Diretores do Sinpro foram à escola para tentar evitar as demissões. A direção do colégio, porém, se negou a receber até o presidente do sindicato, Gilson Reis. O Sinpro Minas considera que a atitude do Colégio Marista Dom Silvério representa o cerceamento da liberdade de organização e greve dos trabalhadores. O sindicato vai encaminhar denúncia à Superintendência Regional do Trabalho e ao Ministério Público do Trabalho, assim como tomar as medidas necessárias para que as demissões sejam revertidas. É preocupante o clima de pressão na escola, mas pais e alunos estão solidários com os professores. Durante a greve os alunos do Marista divulgaram uma carta aberta questionando as atitudes arbitrárias da escola, como a substituição de professores no decorrer da paralisação. Na assembleia que suspendeu a greve, alunos e professores do Marista foram aplaudidos de pé pela coragem e dignidade durante o movimento.Atualizado em 31/3, para inclusão de conteúdo

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• Confira abaixo reportagem exibida na TV Alterosa:

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