A urgência de se fazer uma nova reunião para esclarecer a situação da Universidade Fundação Mineira de Educação e Cultura (Fumec) foi o assunto da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia e Informática da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, em reunião nessa quarta-feira (13). No ano passado, a comissão recebeu diversas denúncias de casos de demissões irregulares de professores e abuso de autoridade por parte da direção da Fundação.
O assunto foi abordado pelo deputado Carlin Moura (PCdoB), que levou à comissão cópia de petição do Ministério Público sobre as denúncias. Ele pediu urgência na marcação da reunião, cujo requerimento para realização já foi aprovado. O presidente da Comissão de Educação, deputado Deiró Marra (PR), informou que essa será uma das prioridades neste início de trabalhos. HistóricoA situação na Fumec é resultado de um longo processo de instabilidade política. Desde o início do ano passado, o Conselho de Curadores da Fumec vem demitindo, de forma arbitrária, professores e diretores de faculdades, o que gerou um clima de tensão em toda a comunidade acadêmica.
As demissões atingiram, principalmente, docentes da Faculdade de Ciências Humanas, e em alguns casos foram feitas até mesmo por telefone. Conforme relataram professores da instituição de ensino, as decisões do Conselho de Curadores foram unilaterais e centralizadoras, ferindo os princípios da autonomia universitária.
O Sinpro Minas, que acompanha a situação desde o início, questionou a falta de critérios das demissões e já cobrou, por diversas vezes, esclarecimentos do Conselho de Curadores. Diante da crise, o sindicato tem defendido a necessidade de participação ativa dos professores nas decisões da instituição de ensino.
Manifestações, audiências públicas, reuniões na Delegacia Regional do Trabalho e assembléias de professores foram realizadas para tentar solucionar a crise na instituição de ensino. Até o momento, o Conselho de Curadores não se pronunciou a respeito.
Entidade filiada ao
O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O plantāo funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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