O incêndio que destruiu na noite de ontem (2) o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, não é uma tragédia. É um projeto. Fósseis e artefatos sobrevivem a milhares, milhões de anos, mas não sobrevivem ao neoliberalismo. Não sobrevivem ao golpe.
Foi um incêndio criminoso. O crime é a Emenda Constitucional 95 e o congelamento de investimentos públicos por 20 anos. O crime é o maior museu da América Latina precisar sobreviver com apenas R$ 300 mil anuais nos últimos três anos, dois terços do que deveria ser repassado e muito menos do que recebe anualmente um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O crime é o sucateamento das universidades públicas — entre as quais a UFRJ, responsável pelo Museu Nacional — visando à sua privatização. O crime é um governo que corta verbas da cultura e da educação.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino — Contee expressa seu profundo pesar e indignação por essa destruição. As chamas que consumiram o Museu Nacional neste domingo simbolizam também aquelas que têm reduzido a cinzas as políticas públicas e os direitos sociais no Brasil.
Brasília, 3 de setembro de 2018.
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino — Contee
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