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Crise e um novo projeto para o Brasil

25 de março de 2009

 Este é o tema do debate que reunirá o deputado federal Ciro Gomes (PSB), o presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo e o presidente estadual do PT, Reginaldo Lopes. O evento será amanhã, quinta-feira, dia 26, às 19 horas, na Assembléia Legislativa e é uma iniciativa dos partidos do Bloco de Esquerda para procurar saídas ao grave momento que passa e economia mundial.

Várias iniciativas têm sido tomadas para fomentar o debate econômico nos últimos dias. Neste final de semana, Renato Rabelo debateu com o economista e presidente do IPEA, Marcio Pochmann o tema em uma atividade organizada em São Paulo pelo Vermelho e a Revista Fórum. Ali, o dirigente comunista se deteve em especial na questão das alternativas diante da crise. ”A crise não é um processo neutro, com saídas técnicas. Os donos do processo procuram transmitir essa ideia. Na realidade, o processo de crise que vivemos provoca uma luta política acirrada, encarniçada”, opinou.

”Quem paga a crise? E quem ganha com a crise? Solução da crise a favor de quem e contra quem? Na lógica do capitalismo, a maioria paga e uma minoria se salva. Isso é reflexo de uma luta de classes, que se expressa no plano mundial e nacional. Isso requer luta, dura e crescente, para que a maioria não pague pela crise”, sublinhou Renato em São Paulo.

Ciro Gomes

O deputado Ciro Gomes também tem percorrido o país debatendo alternativas para enfrentar a crise. Ele analisa que a crise financeira iniciada nos Estados Unidos se deu por conta da desregulamentação do mercado que começou a transformar dívida em ativo. Um consumidor sem dinheiro queria comprar uma casa e o mercado de olho nesse cliente em potencial começou a emitir hipotecas ruins que passaram, em seguida, a ser negociadas com valores superestimados. ”Segurança 100% e o máximo de rentabilidade é o que busca o investidor especulativo e o que foi obtido com essas hipotecas emitidas”, analisou Ciro na ocasião.

Para Ciro, ”o sistema financeiro americano está quebrado”. A declaração de falência da seguradora AIG e o fato de o governo dos Estados Unidos ser hoje o principal acionista de instituições bancárias são exemplos incontestáveis de que sua economia está em ruínas.

Dia: 26 de março (quinta-feira)

 Horáriol: 19 horas

Local:Auditório da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, Rua Rodrigues Caldas, 30

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