O delegado da polícia federal e deputado federal pelo PC do B de São Paulo Protógenes Queiroz vem a Belo Horizonte a convite da Associação dos Jornalistas do Serviço Público (AJOSP) participar do debate sobre o projeto de lei federal 21/2011 que altera as penas para os crimes de corrupção no país. O evento acontece no próximo dia 06, sexta-feira, as 19h no auditório do Centro Universitário UNA (Rua Aimorés, 1.451 – Lourdes – BH – MG).
Protógenes que é autor do projeto, justifica que a apresentação da preposição de lei foi motivada pelo crescente aumento da corrupção no país. De acordo com o Índice de Percepção de Corrupção da ONG “Transparência Internacional”, em 2008, o Brasil atingiu a marca de 3,7 em uma escala que vai de zero (países vistos como muito corruptos) a dez (considerados bem pouco corruptos) e ficou em 75º em um ranking de 180 países avaliados.
Em 2009, entre os países da América Latina, o Brasil aparece abaixo de Chile, Uruguai, República Dominicana, Costa Rica e Cuba no ranking. Em todo o mundo, países como Itália, Brunei, Coreia do Sul, Turquia, África do Sul, Hungria, Geórgia e Gana tiveram índices melhores do que o Brasil. Um estudo da Fiesp realizado em 2010 revelou que a corrupção no Brasil custa até R$ 69,1 bilhões por ano. Estudo divulgado recentemente pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) revela que entre 1988 e 2007, nenhum agente político foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Durante este período, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou apenas cinco autoridades.
Para o deputado que também chefiou em 2008 na “Operação Satiagraha”, que culminou na prisão do banqueiro Daniel Dantas, um dos principais problemas que dificultam o combate à corrupção é a cultura de impunidade ainda vigente no país.
Além de Protógenes, participam também do debate, o deputado estadual Durval Ângelo do PT mineiro, o juiz de direito e membro do Conselho Deliberativo da Associação dos Magistrados Mineiros Michel Curi e o presidente do Comissão de Direitos Humanos da OAB/MG, Willian Santos.
O debate é aberto ao público e tem o apoio do SINPRO, AFFEMG, UNA e SOCIEDADE AUXILIADORA PREVIDÊNCIA.
Fonte: AJOSP – Assessoria de Imprensa
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