Durante todo o dia de sábado, 24/02, a diretoria do Sinpro esteve reunida para discutir e analisar os rumos da campanha reivindicatória 2018, além das questões que envolvem a sustentação financeira do sindicato. Durante o período da manhã foi feita, pela Profa. Madalena Guasco (PUC-SP e Contee), a análise da conjuntura em que ela ressaltou a instabilidade política, econômica, social, democrática e do Estado de Direitos no Brasil pós-golpe de 2016.
Madalena também enfatizou as questões que envolvem a educação privada, desde os anos 1990, quando houve uma onda privatista que nos levou a uma exagerada mercantilização. Já nos anos 2000, ocorreu a entrada de grupos do capital global e que hoje crescem exponencialmente e tentam abocanhar a educação pública. Há, por exemplo, o grupo inglês Pearson que já está presente em 162 municípios brasileiros.
Além disso, de acordo com Madalena, há todo um empenho desses grupos em atacar a profissão de professor, para influenciar as decisões no MEC, e com isso abolir as licenciaturas, criar o “professor-Uber” ou terceirizado e, por fim, criar um modelo de privatização da educação pública brasileira.
Na parte da tarde a diretoria do Sinpro debateu os rumos da campanha reivindicatória 2018. A presidenta Valéria Morato enfatizou que “talvez sejamos a primeira categoria a negociar com o patronal após a aplicação da nova lei trabalhista” que, segundo ela, não nos serve, apenas precariza nossas condições de trabalho. Foram discutidas questões que envolvem a nova lei trabalhista e que implicâncias ela traz tanto para o sindicalismo quanto para a nova relação com os patrões.
De acordo com Valéria, agora nos cabe a resistência e a reação contra a ofensiva patronal. Em seguida, o diretor Newtinho de Souza falou das ações do sindicato, desde agosto de 2017, para se precaver quanto às mudanças impostas com a nova lei e com a nova realidade dos sindicatos no Brasil.
Por fim, os diretores Edson de Paula e Clarice Barreto passaram informe sobre a Conferência Nacional Popular de Educação (Conape), que ocorrerá em Belo Horizonte entre os dias 24 e 26 de maio, e na qual o Sinpro Minas terá papel de destaque tanto na organização quanto na mobilização da sua categoria.
Entidade filiada ao
O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O plantāo funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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