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Em assembleia histórica, categoria rejeita proposta patronal e marca nova paralisação para terça-feira (5/9)

30 de agosto de 2023

Em assembleia histórica e lotada, nesta quarta-feira, professores de escolas particulares de Belo Horizonte e região (cidades de abrangência da CCT/MG) rejeitaram por unanimidade a proposta patronal para a campanha reivindicatória deste ano e declararam estado de greve.

A categoria marcou uma nova assembleia com paralisação das atividades na próxima terça-feira (5/9), às 17 horas, no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (Rua Rodrigues Caldas, 30, bairro Santo Agostinho).

Nesse mesmo dia, os professores farão um protesto na porta do Sinepe/MG, o sindicato que representa os donos de escolas (Rua Araguari, 644, Barro Preto), às 14 horas, horário que antecede mais uma rodada de negociação das comissões, marcada para às 15h.

A assembleia de terça será realizada com indicativo de greve. Os professores decidiram que podem paralisar as atividades por tempo indeterminado, caso o patronal não recue na tentativa de retirar direitos da categoria.

O número de professores na assembleia desta quarta-feira foi tão grande que foi preciso abrir um novo auditório para comportar todo mundo. Docentes de mais de 30 instituições de ensino da capital e de outras cidades da região paralisaram as atividades e participaram da assembleia.

Em mesa de negociação e audiências de conciliação, os donos de escolas insistem em alterar de forma prejudicial cláusulas históricas da categoria, como o adicional por tempo de serviço, o recesso escolar e a isonomia salarial. Para piorar a proposta, eles também defendem a mudança no período das férias coletivas dos docentes.

“Foi uma assembleia histórica, emocionante, em que os professores mais uma vez participaram de forma expressiva, mesmo com toda a pressão que sempre há no interior das escolas. A categoria está indignada com tamanha falta de respeito de desvalorização, e o recado foi muito claro e objetivo: não aceitaremos retrocessos. Nenhum direito a menos! Exigimos valorização profissional! Vamos aumentar ainda mais nossa mobilização e ecoar por todos os cantos esse sonoro não dito aqui nesta linda assembleia”, ressaltou a presidenta do Sinpro Minas, Valéria Morato.

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