Os presidentes dos países da União de Nações da América do Sul (Unasul) decidiram realizar uma reunião de ministros da Economia sobre a crise econômica internacional e assinaram uma declaração contra a desigualdade.
Reunidos na ocasião da posse do presidente peruano, Ollanta Humala, os governantes sul-americanos decidiram promover um encontro de seus ministros da Economia em 10 ou 11 de agosto e realizar na próxima semana um encontro para coordenar ações.
O anúncio foi feito pelo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, que disse, em nome dos 12 países membros, que a reunião tratará da concertação de medidas conjuntas de resposta à crise, porque “não podemos seguir como simples espectadores” da severa crise externa.
Os presidentes da Unasul concordaram em convidar o México, pela importância desse país.
A ideia, explicou depois do encontro realizado no palácio do governo peruano, é discutir e adotar medidas conjuntas e evitar que cada país tome medidas isoladas contra os efeitos da crise externa, principalmente a perda de valor das reservas.
Os chefes de Estado de Argentina, Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Paraguai, Uruguai, Venezuela, Chile, Guiana e Suriname ou seus representantes, emitiram um pronunciamento sobre a desigualdade, no qual assinalam que esta continua elevada, afetando a dinâmica da redução da pobreza.
O texto estabelece “como nossa tarefa mais urgente o compromisso de implementar e aprofundar o Plano de Ação elaborado pelo Conselho de Desenvolvimento Social da Unasul e estabelecer uma Agenda de Ações Sociais Prioritárias”.
A Cúpula Sul-Americana acolheu a proposta do novo presidente do Peru de realizar no segundo semestre deste ano uma reunião de funcionários e especialistas regionais de alto nivel vinculados a políticas sociais e de desenvolvimento humano, cujos aportes sirvam para a projetada Agenda de Ações Sociais Prioritárias.
Os governantes renovaram sua confiança na capacidade da Unasul para enfrentar os desafios do presente “na certeza de que, juntos, conseguiremos forjar um futuro de justiça social, equidade e bem-estar para nossos povos”.
Visão crítica brasileiraA presidente Dilma Rousseff fez críticas durante a reunião presidencial da Unasul à “insensatez” e à “incapacidade política” dos Estados Unidos e da União Europeia para resolver seus problemas econômicos. No entendimento da presidente brasileira, esses problemas representam uma “ameaça global”.
A presidente Dilma também se referiu ao problema cambial. Ela reclamou do “mar extraordinário de liquidez” que flui de países desenvolvidos aos emergentes em busca de rentabilidade e provocam “desequilíbrio cambial”.
Também atacou os produtos industriais dos países desenvolvidos que “alagam” a região. “Temos de nos defender do extraordinário mar de liquidez que se dirige às nossas economias buscando a rentabilidade que não têm nas suas”, disse Dilma.
“Não podemos incorrer no erro de comprometer tudo o que conquistamos, não porque quiséssemos ou pelos erros que cometêssemos, mas pelos efeitos da conjuntura internacional desequilibrada”, enfatizou.
Fonte: Vermelho
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