Efeitos da “reforma” trabalhista já são sentidos na hora de rescisões de contrato de trabalhadores demitidos. Negociações coletivas devem ser as mais duras dos últimos tempos
Em vigor desde novembro passado, os impactos negativos da “reforma” trabalhista do governo Temer começam a ser sentidos por funcionários de setores distintos, como bancários e trabalhadores do ramo frigorífico, por exemplo.
Sem a presença dos sindicatos na homologação das demissões, os “erros” nas contas para a rescisão contratual e cálculo dos direitos devidos já estão sendo cometidos – na maioria das vezes em prejuízo do trabalhador.
Até mesmo o parcelamento das férias, outro dispositivo criado pela nova legislação, vem sendo realizado de acordo com o interesse das empresas, quando deveria ser uma prerrogativa do trabalhador.
“Os bancários que queriam dividir suas férias, a gente dizia que essa decisão não seria do trabalhador. E aconteceu”, ressalta o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Roberto von der Osten, em entrevista ao repórter Jô Miyagui, para o Seu Jornal, da TVT.
Já nos frigoríficos, setor campeão no ranking de acidentes de trabalho, a flexibilização da legislação agora permite o realização de jornadas de trabalho alongadas em locais insalubres, aumentando assim a exposição ao risco de acidentes, detalha o presidente da Confederação Brasileira Democrática dos Trabalhadores na Indústria da Alimentação (Contac-CUT), José Modelski.
Por conta das alterações na legislação trabalhista, as confederações preveem que as negociações coletivas serão as mais duras dos últimos anos, exigindo ainda mais empenho e comprometimento dos dirigentes e das respectivas bases sindicais.
Os sindicalistas alertam ainda para a necessidade de, em outubro, eleger políticos comprometidos com os interesses da classe trabalhadora, para que seja possível reverter o atual quadro de desmonte dos direitos.
Fonte: Rede Brasil Atual
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