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Entidade árabe repudia reportagem do Fantástico sobre mulher libanesa

2 de julho de 2014

De forma preconceituosa e cheia de estereótipos falaciosos a emissora mostra uma versão da mulher libanesa que não condiz com a realidade do país. Diante disso, a entidade questiona o teor sensacionalista adotado na matéria e pede empenho para que mais atores envolvidos no processo [na ocasião as mulheres libanesas] sejam ouvidos de forma neutra.

Confira a nota na íntegra:

“A Fearab América deseja manifestar seu repúdio em relação à matéria sensacionalista exibida pelo programa Fantástico, no dia 29 de junho de 2014, intitulada “Mulheres são vistas como propriedades dos homens no Líbano”. A Rede Globo não ofereceu ao espectador um panorama real sobre uma questão que merece ser tratada de forma séria e responsável, pois do contrário, jamais será combatida em sua origem.

A emissora pareceu optar pela via da informação fora de contexto ou da desinformação para falar sobre um assunto grave e que merece atenção em todos os países do mundo.

A violência contra a mulher não deve ser associada a um país, tampouco a uma religião. Relatórios da ONU mostram que 35% das mulheres do mundo todo sofreram algum tipo de violência física e/ou sexual provocada por seus parceiros ou não-parceiros. Ademais, na Austrália, Canadá, Israel, África do Sul e Estados Unidos, a violência provocada por parceiros íntimos é a causa da morte de 40 a 70% das mulheres vítimas de assassinato.

É imperativo enfrentar este problema, que adquire contornos dramáticos em todo o mundo. Mas é nosso dever alertar para o fato de que, dependendo de como a informação é veiculada, ela distorce completamente os fatos, e contribui sobremaneira para criar preconceito, estereótipos e representações sociais negativas de um país inteiro, por exemplo.

Solicitamos que a emissora repense o teor sensacionalista adotado em suas matérias e sugerimos que, ao tratar de assuntos que possam aumentar ainda mais a construção de estereótipos, se empenhe em dar espaço para que os atores envolvidos no processo possam ser ouvidos de forma neutra e imparcial.

Fonte: Portal Vermelho

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