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Entidades sindicais assinam manifesto contra a crise

2 de março de 2009

Assinado por centrais, federações e sindicatos de trabalhadores, na última segunda-feira foi lançado o “Manisfesto Contra a Crise” que faz ataques diretos à elevada taxa de juros (Selic).  As entidades cobram a redução da Selic dos atuais 12,75% para “um patamar de 8% ao ano”, além de um intervalo menor entre as definições das taxas “enquanto perdurar a crise”.

O texto contém a assinatura de todas as centrais sindicais legalizadas no Brasil, com exceção da CUT. Em contrapartida, os presidentes das federações paulistas da Agricultura, do Comércio e das Indústrias aderiram à carta.

A CTB saúda a unidade das centrais e reafirma sua posição em defesa dos trabalhadores, do emprego e dos salários. Hoje, temos que exigir que o Banco Central abaixe os juros e exigir dos banqueiros diminuição do spread para que a economia do brasil volte a crescer.

Confira abaixo a íntegra do texto.

MANIFESTO CONTRA A CRISE

Na Seqüência dos entendimentos que as Centrais, Federações e Sindicatos de trabalhadores e as Federações de sindicatos empresariais, têm promovido desde o ano passado no sentido de analisar a crise Internacional e os seus efeitos negativos no Brasil — sempre objetivando oferecer sugestões capazes de manter o nível de emprego no País —, as entidades que assinam este documento estabelecem um histórico entendimento com foco em quatro pontos principais:

* Que seja acelerada a queda na taxa básica de juros (Selic), alcançando, o quanto antes, um patamar de 8% ao ano, (aproximadamente 3% de juros reais);

* Que as reuniões do Copom, do Banco Central (BC), destinadas a debater e determinar a Selic, sejam a cada 15 dias – enquanto perdurar a crise;

* Que sejam reduzidos drasticamente os spreads bancários, em especial os dos bancos estatais que, hoje, estão entre os mais altos praticados no País; e

* Que seja ampliado o número de integrantes do Conselho Monetário Nacional (CMN), de três para sete membros, abrindo o órgão à participação de outras áreas do Governo, da área acadêmica e das forças produtivas.  A sociedade brasileira espera do Governo medidas práticas e imediatas para combater a crise, evitando a ampliação de suas conseqüências sobre o nosso país. Precisamos impedir o desemprego e defender o futuro do Brasil.

São Paulo, Capital, 26 de janeiro de 2009.    

Central Geral dos Trabalhadores do Brasil – CGTBAntonio Fernandes dos Santos Neto – Presidente   

Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTBWagner Gomes – Presidente

Federação da Agricultura do Estado de São Paulo – FAESPFabio Meirelles – Presidente

Federação do Comércio do Estado de São Paulo – FecomercioAbram Szajman – Presidente

Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FiespPaulo Skaf – Presidente    Força SindicalPaulo Pereira da Silva (Paulinho) – Presidente

Nova Central Sindical de TrabalhadoresJosé Calixto – Presidente

União Geral dos TrabalhadoresRicardo Patah – PresidenteFonte: Portal CTB

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