Diante
de diversas denúncias de professores em relação ao descumprimento de direitos
trabalhistas na Escola Meta, a diretoria do Sinpro Minas procurou a direção da
instituição de ensino com o objetivo de exigir a regularização das pendências.
Diante da cobrança do sindicato, a escola solicitou a assinatura de um Acordo
Coletivo de Trabalho para sanar todas as irregularidades.

Após
a homologação do acordo na Superintendência Regional do Trabalho, a escola
entrou com um pedido de aumento do prazo para cumprir o que foi combinado. A
partir desse momento, conforme informações fornecidas pelos professores, a
direção da Escola Meta começou a procurá-los e sugerir que eles fizessem uma
declaração constando que a data de admissão na escola teria sido a partir de
2010, mesmo nos casos em que a contratação aconteceu anteriormente.

Diante
dessas atitudes da direção da escola, os professores, reunidos em assembleia no
dia 21 de novembro, decidiram que não irão aceitar as pressões da instituição
de ensino e se negaram a conceder a dilatação do prazo para o cumprimento do
acordo. Quanto aos cálculos das diferenças salariais apresentados pela Escola
Meta, segundo alguns professores, os valores estão totalmente incorretos.

O
Sinpro Minas esclarece aos docentes que os documentos que comprovam o vínculo
empregatício de muitos professores, com dois ou mais anos de exercício da
profissão na escola, já foram encaminhados às autoridades do Ministério do
Trabalho, portanto, qualquer declaração não condizente com a realidade
contratual de cada um será objeto de investigação do sindicato e da
Superintendência Regional do Trabalho.