Sinpro Minas vai ajuizar ações na Justiça para impedir mais ataques do patronato aos direitos da categoriaEm Montes Claros, o desrespeito com professores tem sido constante. Numa atitude recorrente, donos de escolas fecham as portas e descumprem a legislação trabalhista e a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. Em 2005, o colégio Logos encerrou suas atividades e demitiu os professores, mas se recusou a pagar as verbas rescisórias e os salários atrasados, além de não depositar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).Sob alegação de problemas administrativos, os empresários da educação desrespeitam os direitos dos professores. No final de 2006, foi a vez das unidades de ensino fundamental e médio do Colégio Promove e, mais recentemente, o Colégio Opção. As duas escolas fecharam as portas e dispensaram os professores, mas se negaram a fazer os acertos referentes aos direitos da categoria.O Sinpro Minas fez denúncias ao Ministério Público e vai ajuizar ações na Justiça contra as escolas. Em relação ao Colégio Logos, os professores assistidos pelo sindicato conseguiram uma vitória na Justiça do Trabalho de Montes Claros, que condenou a instituição de ensino a pagar as verbas trabalhistas pendentes. O sindicato também orientou professores a entrarem com ações individuais, além de publicar, em jornais da região, notas denunciando a situação.Nalbar Alves Rocha, diretora do Sinpro Minas em Montes Claros, ressaltou que o sindicato assume o compromisso de se manter atento para impedir que os donos de escolas na região promovam mais ataques aos direitos dos professores. “É preciso que os professores estejam unidos na luta pelos seus direitos para que tenhamos melhores condições de trabalho e vida, respeito e valorização”, destacou a diretora.