Manifestações são promovidas pelas centrais sindicais, movimentos feministas e várias entidades da sociedade civil por todo o dia
Nessa quarta-feira (8), acontecem inúmeros atos pelo Dia Internacional das Mulheres em diversos pontos do país. São promovidos pelas centrais sindicais, movimentos feministas e várias entidades da sociedade civil. A data no ano de 2023 tem um significado especial, depois de anos de retrocessos nas políticas públicas e agressões de todos os tipos às mulheres brasileiras, iniciados pelo governo golpista de Michel Temer e aprofundados sob o governo de Jair Bolsonaro.
Mulheres dos movimentos populares do Rio Grande do Sul falam se manifestam “Por um mundo sem violência, em defesa da vida e do direito das mulheres’. Um ato ecumênico lembra o feminicídio da militante do Movimento dos Atingidos por Barragens, Debora Moraes, em setembro de 2022. “Violência contra as mulheres e os desmontes das políticas públicas” será tema de audiência pública no Plenarinho na Assembleia Legislativa gaúcha.
As militantes da Via Campesina estão nas ruas de Porto Velho (RO), onde se concentraram em frente à sede do governo do estado. A marcha e o acampamento trazem a bandeira “Camponesas da Amazônia – Em luta pela vida e soberania, contra a fome e a violência”.
Nos Três Poderes
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva anuncia hoje um conjunto de ações que serão coordenadas pela ministra Cida Gonçalves (Mulheres) e se relacionam às reivindicações das mulheres, como um projeto de lei para equiparar as remunerações de homens e mulheres que desempenhem a mesma função.
“A ideia foi bandeira da então candidata e hoje ministra do Planejamento, Simone Tebet, depois incorporada pela campanha de Lula e deve sair do papel na próxima semana”, diz a CUT em seu site. Na Semana da Mulher, Tebet anunciou que o Plano Plurianual de 2024 a 2027, que será apresentado em agosto, terá uma proposta do Ministério do Planejamento de “um capítulo dedicado à mulher, com programas, metas, diretrizes e indicadores”.
No Twitter, a deputada Maria do Rosário (PT-RS) destacou o avanço da bancada feminina na Câmara, que saltou de 77 deputadas eleitas em 2018 para 91 em 2022. “Este é um retrato da luta das mulheres como protagonistas na política do Brasil”. Ela comemora “o maior quórum da história da Câmara – que, independente do partido, buscam ecoar suas vozes e de todas as brasileiras e brasileiros”.
No Supremo Tribunal Federal, o STF promove nesta quarta o evento “O Olhar Delas”, para discutir o papel feminino nos dias atuais e decisões da Corte sobre garantias de direitos femininos. As ministras Rosa Weber e Cármen Lúcia conduzirão a mesa de diálogos sobre avanços e retrocessos.
Acre
Rio Branco: ato às 8h no espaço Kaxinawa
Alagoas
Maceió: Concentração para o ato na Praça Centenário, às 15h.
Arapicara: às 16h, na Praça da Prefeitura
Amapá
Macapá: às 16h30, na Praça da Bandeira
Amazonas
Manaus: às 15h30, na Praça da Saudade/caminhada atgé o Largo Sebastião, no centro
Bahia
Salvador: às 13h, caminhada da Lapinha ao Pelourinho (trajeto 2 de Julho).
Ceará
Fortaleza: ato na Praça do Ferreira a partir das 14h. Às 16 haverá caminhada e panfletagem.
Distrito Federal
Brasília: Marcha com concentração no Eixo Cultural Íbero-americano (antiga Funarte), às 16h. De lá, as mulheres seguem até o Palácio do Buriti, para exigir do GDF políticas de enfrentamento à violência de gênero.
Espírito Santo
Vitória: Concentração às 14h na Praça Getúlio Vargas. Haverá caminhada até o Palácio Anchieta
Goiás
Goiânia: caminhada com concentração às 9 horas, em frente à Catedral Metropolitana, na Avenida Universitária, Setor Central. O tema é “Mulheres Vivas Mudam o Mundo”.
Mato Grosso
Cuiabá: Ato às 7h30 na Praça Uçosses Guimarães
Mato Grosso do Sul
Campo Grande: Ato às 8h na Praça Ari Coelho. O tema é “Mulheres em Resistência, Sempre Vivas e contra todas as Formas de Violência”.
Minas Gerais
Belo Horizonte: ato a partir das 16h, na Praça Liberdade. Caminhada às 17h pelas ruas da cidade.
Pará
Belém: às 8h, no Largo do Redondo, com caminhada até a Assembleia Legislativa
Paraíba
João Pessoa: às 14h, concentração no Mercado Municipal de Mangabeira
Paraná
Curitiba: Marcha das Mulheres, com concentração a partir das 16h na Praça Santos Andrade. Às 18h, acontecerá um ato da Frente Feminista de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral. Às 19h, ocorrerá a Marcha das Mulheres e seguirá em caminhada até a Boca Maldita para o ato de encerramento
Londrina: ato a partir das 17h30 no Calçadão em frente às Lojas Pernambucanas
Pernambuco
Recife: concentração no Parque 13 de maio, às 14h. Caminhada às 16h seguindo pela Rua do Hospício, passando pela Av. Conde da Boa Vista e Rua da Aurora até a ponte Princesa Isabel.
Piaui
Teresina: às 10h, marcha para o Palácio
Rio de Janeiro
Capital: às 16h, na Candelária, com marcha para a Cinelândia
Rio Grande do Norte
Natal: às 15h, no Midway
Mossoró: às 8h, no Centro Feminista 8 de março
Rio Grande do Sul
Porto Alegre: a marcha será realizada às 17h, com concentração na Praça Matriz a partir das 14h. Ao longo do dia outras atividades também serão realizadas, inclusive uma audiência com o governador Eduardo Leite (PSDB)
Roraima
Boa Vista: às 9h, na Praça do Centro Cívico
São Paulo
Capital: ato às 17h no Vão Livre do Masp, na Avenida Paulista. “Mulheres em defesa da Democracia” será a bandeira levada às ruas. Antes, às 15h, haverá atividade no Espaço Cultural Lélia Abramo, na Rua Carlos Sampaio, 305 (próximo à Paulista).
São José dos Campos: Às 16h30 na antiga Câmara Municipal
Piracicaba: Dia 11 às 9h no Terminal Central de Integração
“Ocupe o Largo” no dia 19 às 16h no Largo dos Pescadores
Atibaia: 17h – local a definir
Santos: 17h – Estação da Cidadania (Avenida Ana Costa, 340, Vila Mathias)
Sergipe:
Aracaju: concentração com café da manhã, a partir das 7h, na Pça General Valadão. Haverá caminhada pelas ruas da cidade, além de panfletagem e diálogo com a população. Estão previstas apresentações culturais do Grupo Folclórico do Sintese e de mulheres artistas de Sergipe na Pça General Valadão.
Tocantins
Palmas: às 9h, na Feira do Aureny I
Entidade filiada ao
O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O plantāo funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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