Renata Meirelles lançou um documentário sobre as brincadeiras que aconteceram nos lares de 55 famílias durante o isolamento social
Por Carta Capital
A pandemia fez com que as pessoas tivessem que recalcular suas rotas. Com a pesquisadora Renata Meirelles não foi diferente. Ela iniciava uma nova pesquisa do projeto Território do Brincar na cidade de São Paulo quando os espaços públicos foram esvaziados pelo risco iminente de infecção. O brincar foi para dentro de casa. A pesquisadora se viu então desafiada a ‘entrar’ no lar das famílias para entender como essas brincadeiras se dariam e o que revelariam.
A estratégia foi aplicar um questionário online para que as famílias ou responsáveis dessem notícias sobre as brincadeiras. “Foi a primeira vez que contamos com o intermédio de adultos para narrar o brincar, uma novidade já que o projeto sempre foi a campo observar o brincar livre, espontâneo”, conta Renata. 55 famílias de 18 países participaram do processo.
A experiência abriu um novo caminho à iniciativa, habituada a filmar e fotografar brincadeiras pelo País. As histórias narradas viraram uma série de podcasts sob a ótica do “Brincar em Casa”, que também dá nome a um novo média-metragem derivado da da observação.
[O filme Brincar em Casa está disponível na plataforma Videocamp. Para assistir é preciso fazer um cadastro prévio gratuito na plataforma].
Em entrevista à CartaCapital, Renata fala das percepções acerca das brincadeiras em casa e de um aspecto importante do brincar que, reforça, deve ser observado e valorizado agora e no pós-pandemia.
“O brincar é completamente resiliente. Temos que confiar nesse elemento que é totalmente intrínseco ao ser humano. Brincar é a forma das crianças irem se moldando, curando questões internas e também o meio externo. É preciso observar com mais intensidade as crianças dentro do seu brincar. É um aprendizado, sempre”.
Clique aqui e confira a entrevista.
Foto: divulgação
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