Com o tema central “Povos, Territórios e Movimentos em Resistência”, e o slogan “Resistir é criar, resistir é transformar”, o Fórum Social Mundial (FSM) começou ontem com a chegada de diversas delegações de todo o mundo e com a pluralidade dos movimentos sociais e sindical. o FSM 2018 consolida-se como um evento de resistência contra os retrocessos e os ataques à democracia no Brasil. Criado em 2001, em Porto Alegre, como contraponto ao Fórum Econômico Mundial de Davos, o FSM 2018 será realizado entre terça (13/03) e sábado (17/03), em Salvador – capital da Bahia.
A CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – está participando ativamente, principalmente em conjunto com outras centrais sindicais para debater no Fórum as questões candentes à Classe Trabalhadora em um momento que precisamos buscar unidade e resistência ante às inúmeras dificuldades e retiradas de direito impostas aos trabalhadores brasileiros. As centrais sindicais entendem que o melhor caminho é a UNIDADE e só com ela poderemos achar a saída da crise socioeconômica e política e enfrentarmos o ultraliberalismo conjuntural. Com a finalidade de retomarmos os avanços econômicos e sociais para os trabalhadores e trabalhadoras do país, a unidade de representação é o único caminho possível e necessário.
Diversas entidades filiadas à CTB participaram, na tarde dessa terça-feira (13/03), da marcha de abertura do Fórum Social Mundial 2018, conhecida como Marcha dos Povos. O evento, que tomou as ruas do Centro, contou com as presenças dos presidentes nacional da Central, Adilson Araújo, e estadual, Pascoal Carneiro.
O presidente nacional, Adilson Araújo, defendeu a importância do encontro dos povos, principalmente, pela marca da diversidade – de gente, de lutas e de experiências. Para ele, o FSM acontece em um momento delicado, “em que o mundo reclama as repercussões da grave crise econômica mundial”, e servirá para denunciar uma agenda ultraliberal que quer se firmar.
Para Adilson Araújo, é preciso estar sempre atento para impedir o avanço dessa agenda contra os trabalhadores que, segundo ele, significa retroagir em relação às conquistas históricas de direitos fundamentais. “Ganhar as ruas é também fortalecer o processo de mobilização contra todo e qualquer retrocesso”, afirmou.
A CTB Bahia, por estar sediada no local do evento, toma um grande protagonismo nas atividades sindicais do FSM. Está previsto o painel ‘Reforma trabalhista e os desafios do movimento sindical’, que acontece quinta-feira (15/03), das 14h às 17h, no auditório da Assufba-Sindicato, no bairro Federação. A abertura do painel contará com a presença do presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, e o presidente da CTB-BA, Pascoal Carneiro e será coordenado pela vice-presidente da CTB-BA, Rosa de Souza. Palestrantes: Guilherme da Hora Pereira, especialista em legislação sindical e trabalhista, e Mauricio Miguel, responsável pelo departamento internacional da CGTP-IN de Portugal.
A Assufba-Sindicato promove o debate ‘Os impactos da reforma da Previdência no serviço público e na educação’, nesta quarta-feira (14/03), às 14h, no auditório do Sindicato, localizado na rua Professor Severo Pessoa, nº 170, Federação. A atividade contará com a presença da deputada federal Alice Portugal (PCdoB) e representantes dos servidores nas esferas federal, estadual e municipal.
O Sindicato dos Bancários promove painel também na quarta-feira (14/03), com o tema ‘Mídia sindical e democratização dos meios de comunicação’. O evento será às 14h, na sala 11 da FACOM (Faculdade de Comunicação da UFBA), em Ondina. A palestra será ministrada pelo presidente do Sindicato, Augusto Vasconcelos, e a secretária-geral do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e coordenadora geral do FNDC (Fórum Nacional da Democratização da Comunicação), Renata Mielli.
A Fetag-BA realiza a discussão ‘Agricultura familiar e desenvolvimento sustentável e agroecologia’, na quinta-feira (15/03), das 9h às 11h30, no campus de Ondina.
A Fitmetal promove o debate ‘A indústria e as perspectivas da classe trabalhadora: resistência, luta e desenvolvimento’. A palestra acontece na quarta-feira (14/03), às 16h, no campus de Ondina.
A APLB se inscreveu com o tema ‘Nome social na escola: uma questão de educação’. A atividade está marcada para quinta-feira (15/03), das 15 às 16h.
* Com informações da CTB-BA
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