Lançada em Belo Horizonte no último mês de setembro, a Frente Brasil Popular pretende sair às ruas nesta sexta-feira (13), em todo o país, no intuito de pautar a retomada do crescimento, rechaçar às medidas que prejudicam o trabalhador e denunciar as tentativas da direita em deflagrar um golpe, que ameaça a jovem democracia estabelecida no Brasil.
Por Laís Gouveia
A manifestação da Frente Brasil Popular irá compor o ato dos estudantes, que estarão participando do congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) em Brasília, nesta sexta-feira (13). Em Belo Horizonte, o ato está programado para iniciar as 17 horas na Praça 7.
Na opinião da presidenta da entidade, Bárbara Melo, o momento conjuntural exige, principalmente, a atuação dos movimentos sociais contra a real ameaça imposta pela direita. “É de extrema valia defender a democracia que é ameaçada por setores golpistas, que não aceitam o resultado eleitoral e as ações que fizeram nosso país avançar”, avalia.
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), que compõe a Frente Brasil Popular, estará presente nas manifestações da próxima sexta-feira (13). Segundo o presidente da central, Adilson Araújo, o momento é de luta. “É muito importante fortalecer a Frente Brasil Popular, que tem como o marco central, fazer a defesa da democracia, do mandado constitucional da presidenta Dilma, a defesa dos direitos sociais e trabalhistas, pautando também a retomada do desenvolvimento e da nossa principal estatal, a Petrobras, que vive um momento dramático com o impacto negativo dos desdobramentos da operação Lava Jato. Não podemos permitir que país caminhe para a recessão e agravamento da crise”, afirma.
Adilson Araújo alerta para a ofensiva conversadora que paira sobre o país. “A direita alimenta o ódio, o preconceito e a intolerância, somada a uma vontade clara de manipular o resultado eleitoral. Precisamos enfrentar a crise criando caminhos para a alavancagem no crescimento do país, e isso pressupõe uma alteração no curso do conservadorismo, quando, por exemplo, o governo defende uma política econômica que não beneficia o trabalhador. Sair da crise política é mudar drasticamente as políticas econômicas do país. Além disso, é essencial a realização das reformas estruturantes. Na medida que vamos às ruas e levamos as bandeiras, fazemos o enfrentamento”, conclui.
A presidenta da UNE, Carina Vitral, afirma a importância da manifestação na próxima sexta-feira (13). “Repudiamos a tentativa dos movimentos golpistas em desestabilizar aquilo que conquistamos a duras penas, com a luta dos estudantes, trabalhadores, de todos que enfrentaram uma ditadura militar e que não aceitarão nenhuma forma de retrocesso”.
A Frente lançou uma carta convocatória chamada “Novembro de Luta”, anunciando as atividades que ocorrerão no mês da Consciência Negra.
Confira as principais reinvindicações:
-Defender os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras;
-Ampliar a democracia e a participação popular nas decisões sobre o presente e o futuro de nosso país;
-Promover reformas estruturais, para construir um projeto nacional de desenvolvimento democrático e popular e defender a -soberania nacional.
A Frente Brasil Popular é composta por 27 entidades. Fazem parte da organização artistas, intelectuais, pastorais, assim como integrantes e representantes de movimentos populares, sindicais, partidos políticos, movimento estudantil, indígenas, quilombolas e LGBTs.
Várias manifestações ocorrerão em todo país, que além de compor a Frente Brasil Popular, pedem a saída do Eduardo Cunha da presidência da Câmara.
Fonte: Portal Vermelho
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