Notícias

Funcionários aderem à greve dos professores da Unincor

9 de junho de 2009

A greve dos professores da Unincor, que recomeçou no dia 4 de maio, ganhou novo fôlego, com a adesão dos auxiliares em administração escolar, que decidiram pela paralisação das atividades a partir de hoje (09/06), e com o apoio declarado dos alunos, que fizeram ato público na última sexta (05/06). Em assembleia realizada nesta segunda (08/06), os professores decidiram pela continuidade do movimento grevista como forma de pressionar a direção da instituição a pagar os salários atrasados. Com toda essa mobilização, os três campi da universidade, Betim, BH e Ibirité, estão parados, sem professores, sem funcionários e sem alunos.Até o momento, a universidade não quitou os débitos relativos aos salários atrasados, relativos ao meses de dezembro de 2008, janeiro de 2009 e 80% da folha de abril, pagando apenas o salário correspondente ao mês de maio.. Nos meses de fevereiro e março, os pagamentos foram irregulares, sem datas definidas, impossibilitando o planejamento financeiro dos docentes. Por isso, os docentes tem decidido, em assembleias, manter a greve até que a situação seja resolvida. Será marcada nova assembleia para definição dos rumos do movimento grevista. Acompanhe novas informações neste Portal.Saiba mais sobre a greve dos professores da UnincorLegitimamente, os professores dos campi Belo Horizonte, Betim e Ibirité decidiram entrar em greve há mais de duas semanas (4 de maio), para pressionar pela resolução das pendências. Mesmo com a suspensão das aulas, a direção da entidade se recusa a negociar com o Sindicato dos Professores (Sinpro Minas) uma solução para o pagamento dos salários. Também não foi dado qualquer retorno sobre a reivindicação de democratização da instituição, que não envolve recursos financeiros.Nas últimas assembleias, os professores elencaram uma série de exigências para que as aulas voltem à normalidade, entre elas que seja feita uma proposta de pagamento do passivo trabalhista e também de multa de 10% sobre atrasos salariais. E ainda, a imediata retificação do comprovante anual de renda, pois o mesmo traz valores que não são devidos, já que a instituição não cumpriu com os pagamentos integrais descritos neste documento.Além disso, foi solicitado o compromisso de democratizar a administração, possibilitando a eleição de coordenadores e, principalmente, do cargo de direção; a garantia de criação de associação de professores com estabilidade de emprego, fato que até hoje não aprovaram na prática; assinatura de acordos formais com o Sindicato dos Professores (Sinpro Minas) e com o Sindicato dos Auxiliares na Administração Escolar (Saae/MG).Também foi exigida a assinatura de acordo garantindo o fim das demissões por participação em movimento de greve e estabilidade durante e após o período de democratização da instituição por prazo a ser combinado em assembléia; imediata verificação dos casos de nepotismo que vem acontecendo no Campus Betim; eleição imediata dos cargos de coordenadores e diretores e normalização dos critérios utilizados para a demissão e admissão; retratação em relação ao grupo de funcionários que participaram da greve e foram demitidos sem justificativa.

COMENTÁRIO

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Categorias

Artigo
Ciência
COVID-19
Cultura
Direitos
Educação
Entrevista
Eventos
Geral
Mundo
Opinião
Opinião Sinpro Minas
Política
Programa Extra-Classe
Publicações
Rádio Sinpro Minas
Saúde
Sinpro em Movimento
Trabalho

Regionais

Barbacena
Betim
Coronel Fabriciano
Divinópolis
Governador Valadares
Montes Claros
Patos de Minas
Poços de Caldas
Pouso Alegre
Sete Lagoas
Uberaba
Uberlândia
Varginha