Notícias

Greve na Unincor continua

22 de maio de 2009

Em uma atitude de desrespeito aos professores e alunos, a Universidade Vale do Rio Verde (Unincor) insiste em não apresentar proposta de pagamento dos salários em atraso, relativos ao mês de dezembro de 2008 e janeiro de 2009. Nos meses de fevereiro e março, os pagamentos foram irregulares, sem datas definidas, impossibilitando o planejamento financeiro dos docentes. Apesar da divulgação de informações pela secretaria da universidade sobre o início da quitação, os professores ainda não receberam os valores pendentes  e obtiveram apenas 20% dos vencimentos relativos ao mês de abril. Por isso, os docentes decidiram, na assembleia do dia 21/5, manter a greve até que a situação seja resolvida.

 

Legitimamente, os professores dos campi Belo Horizonte, Betim e Ibirité decidiram entrar em greve há mais de duas semanas (4 de maio), para pressionar pela resolução das pendências. Mesmo com a suspensão das aulas, a direção da entidade se recusa a negociar com o Sindicato dos Professores (Sinpro Minas) uma solução para o pagamento dos salários. Também não foi dado qualquer retorno sobre a reivindicação de democratização da instituição, que não envolve recursos financeiros.

 

Nas últimas assembleias, os professores elencaram uma série de exigências para que as aulas voltem à normalidade, entre elas que seja feita uma proposta de pagamento do passivo trabalhista e também de multa de 10% sobre atrasos salariais. E ainda, a imediata retificação do comprovante anual de renda, pois o mesmo traz valores que não são devidos, já que a instituição não cumpriu com os pagamentos integrais descritos neste documento.

 

Além disso, foi solicitado o compromisso de democratizar a administração, possibilitando a eleição de coordenadores e, principalmente, do cargo de direção; a garantia de criação de associação de professores com estabilidade de emprego, fato que até hoje não aprovaram na prática; assinatura de acordos formais com o Sindicato dos Professores (Sinpro Minas e com o Sindicato dos Auxiliares na Administração Escolar (Saae/MG).

 

Também foi exigida a assinatura de acordo garantindo o fim das demissões por participação em movimento de greve e estabilidade durante e após o período de democratização da instituição por prazo a ser combinado em assembléia; imediata verificação dos casos de nepotismo que vem acontecendo no Campus Betim; eleição imediata dos cargos de coordenadores e diretores e normalização dos critérios utilizados para a demissão e admissão; retratação em relação ao grupo de funcionários que participaram da greve e foram demitidos sem justificativa.

 

Diante da publicação de um edital para o próximo vestibular constando a abertura de vagas apenas para os cursos tecnólogos em Betim e medicina em Belo Horizonte, fato que não se justifica, conforme informaram os professores, pois os cursos de Administração, Educação física e enfermagem são cursos com grande número de alunos, podendo implicar em demissões de professores, os docentes clamam pela retificação do edital.

COMENTÁRIO

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Categorias

Artigo
Ciência
COVID-19
Cultura
Direitos
Educação
Entrevista
Eventos
Geral
Mundo
Opinião
Opinião Sinpro Minas
Política
Programa Extra-Classe
Publicações
Rádio Sinpro Minas
Saúde
Sinpro em Movimento
Trabalho

Regionais

Barbacena
Betim
Coronel Fabriciano
Divinópolis
Governador Valadares
Montes Claros
Patos de Minas
Poços de Caldas
Pouso Alegre
Sete Lagoas
Uberaba
Uberlândia
Varginha