Notícias

Ideb mostra avanço da qualidade do ensino nos últimos dois anos

2 de julho de 2010

A qualidade da educação nas escolas públicas brasileiras melhorou nos últimos dois anos, especialmente no ensino fundamental, mas, também, no ensino médio, informou ontem o Ministério da Educação ao apresentar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que mede a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. No ensino fundamental, de acordo com o MEC, o índice superou a meta fixada para 2009 e alcançou a que estava prevista para 2011.

“O fantasma da queda de qualidade está ficando para trás”, afirmou o ministro Fernando Haddad.

Nos anos iniciais do ensino fundamental, o Ideb subiu para 4,6 em 2009, enquanto a nota proposta era 4,2. Nos anos finais, o indicador foi para 4,0 pontos, superando a meta de 3,7 para o ano.

O mesmo ocorreu no ensino médio, que obteve índice de 3,6. O objetivo era registrar pelo menos 3,5 nessa etapa de ensino.

A quantidade de estudantes aprovados em todas as etapas também aumentou em 2009. A taxa de aprovação foi de 88,5% nos anos iniciais do fundamental, de 81,3% nos anos finais e de 75,9% no ensino médio.

O ministro Haddad considera normal que a melhora no índice seja proporcionalmente maior nos anos iniciais do ensino fundamental.

“Vínhamos de um período de recessão educacional, de queda de proficiência. Quando a educação começa a melhorar, é como uma onda: a arrancada mais forte se dá nos anos iniciais e se propaga, ao longo do tempo, nos finais e no ensino médio.” Segundo o ministro “o pior momento em proficiência em matemática e língua portuguesa foi o vivido pelos alunos dos anos iniciais em 2001”.

O objetivo fixado pelo governo é que o país chegue no ano 2021 à nota 6, que equivale à qualidade do ensino em países desenvolvidos.

“O Brasil está numa trajetória ascendente e consistente pelo quarto ano consecutivo”, acentuou Haddad, que atribuiu a melhoria da qualidade, entre outros fatores, às ações do Programa de Desenvolvimento da Educação desde a creche à pós-graduação e à mobilização das redes e escolas a favor do cumprimento das metas do Ideb fixadas para cada uma. Desde a definição do Plano de Desenvolvimento da Educação, os municípios com piores índices no Ideb recebem mais recursos do MEC, além de apoio técnico para desenvolver programas que aumentem a qualidade de ensino nas escolas.

Desempenho contribuiu

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica resulta do chamado fluxo escolar (as taxas de aprovação, reprovação e evasão obtidas no censo da educação básica) e das médias de desempenho dos estudantes do ensino fundamental – na Prova Brasil – e dos alunos do ensino médio – no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

A Prova Brasil é um teste de leitura e de matemática para turmas de quarta e oitava séries (ou quinto e nono anos). O Saeb também avalia habilidades em língua portuguesa e matemática, mas por amostra.

No ano passado, 4,5 milhões de estudantes fizeram a Prova Brasil e 56.000 o Saeb.

Os dados divulgados ontem pelo MEC mostram que o desempenho dos estudantes nas avaliações foi o que mais pesou na composição do Ideb de 2009.

Fonte: Brasília Confidencial

COMENTÁRIO

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Categorias

Artigo
Ciência
COVID-19
Cultura
Direitos
Educação
Entrevista
Eventos
Geral
Mundo
Opinião
Opinião Sinpro Minas
Política
Programa Extra-Classe
Publicações
Rádio Sinpro Minas
Saúde
Sinpro em Movimento
Trabalho

Regionais

Barbacena
Betim
Coronel Fabriciano
Divinópolis
Governador Valadares
Montes Claros
Patos de Minas
Poços de Caldas
Pouso Alegre
Sete Lagoas
Uberaba
Uberlândia
Varginha