Instituto Patrícia Galvão divulga plataforma digital sobre feminicídio. O Brasil convive com violências cotidianas contra as mulheres, o que resulta em um destaque perverso: é o 5º país com maior taxa de assassinatos femininos no mundo, segundo o Mapa da Violência 2015.
Nomear o problema – o feminicídio – é certamente um passo fundamental, mas é preciso conhecer sua dimensão e desnaturalizar práticas, enraizadas nas relações pessoais e instituições, que colaboram para a perpetuação da violência contra as mulheres até o desfecho fatal.
Para contribuir nesta frente, o Dossiê Feminicídio #InvisibilidadeMata busca elencar e debater perguntas essenciais que precisam ser respondidas com urgência: o que é feminicídio? Como e por que morrem as mulheres? Por que mulheres negras morrem mais? Qual é a real dimensão do problema no Brasil? Como evitar ‘mortes anunciadas’? Além da violência doméstica e familiar, quais outras violências estão por trás desses assassinatos? Qual é a relação entre a violência contra as mulheres e outros contextos de insegurança pública? O Estado, por ação direta ou omissão, colabora para a ocorrência desses crimes? Como enfrentar esse problema nas diferentes realidades em que vivem as mulheres em um país extenso e diverso como o Brasil?
Para debater estas e outras questões de modo objetivo, porém sem perder a profundidade que o tema demanda, foram consultadas diversas pesquisas, dados, documentos e legislações de referência. Também foram entrevistadas dezenas de especialistas de todas as regiões do país – pesquisadoras, operadores do Direito, profissionais que atuam no enfrentamento à violência, gestores, peritos, delegados, ativistas feministas, antirracistas e que defendem direitos de mulheres lésbicas, bis, transexuais, travestis e outros.
Dossiê Digital
O resultado está sistematizado em uma plataforma interativa para acesso via internet, com conteúdos organizados para garantir a autonomia de quem acessa o Dossiê, seja para consultas específicas ou para saber mais sobre o tema de um modo geral. Procura dar autonomia também para o uso das informações – todo o conteúdo está sob uma licença Creative Commons que permite a livre reprodução, desde que citada a fonte.
O Dossiê Feminicídio é, assim, uma ferramenta de suporte para que jornalistas, comunicadoras, pesquisadoras, ativistas e interessados em geral possam pautar e debater questões fundamentais, cobrar direitos e desconstruir discriminações, contribuindo para evitar que mortes anunciadas sigam acontecendo sem provocar impacto na opinião pública e nem respostas satisfatórias das instituições do Estado.
Acesse o dossiê: http://www.agenciapatriciagalvao.org.br/dossies/feminicidio
#InvisibilidadeMata
Junto à publicação deste Dossiê, o Instituto Patrícia Galvão está lançando um chamado a todos e todas que atuam com a comunicação, pedindo que profissionais de imprensa e blogueiras ajudem a visibilizar a gravidade do problema no Brasil e que publiquem matérias com as histórias de vítimas de feminicídio ou que debatam o problema com a #InvisibilidadeMata.
Assim, diversas plataformas e veículos somam esforços para pautar o tema simultaneamente, contribuindo para dar o sentido de urgência que o problema demanda. O Instituto lançou um convite ainda para que essas matérias sejam divulgadas via Twitter com a #InvisibilidadeMata, pois assim serão puxadas para dentro do Dossiê Feminicídio, que conta com uma seção de comunicação compartilhada para reunir conteúdos de redes sociais que sejam relacionados à palavra-chave (saiba mais sobre a estrutura e seções do Dossiê Feminicídio).
Entidade filiada ao
O Sinpro Minas mantém um plantão de diretores/funcionários para prestar esclarecimentos ao professores sobre os seus direitos, orientá-los e receber denúncias de más condições de trabalho e de descumprimento da legislação trabalhista ou de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O plantāo funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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