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Intervalo 399 – Triângulo Mineiro

16 de abril de 2009

Campanha salarial 2009 Professores exigem respeito e assinatura da CCT

Os donos de escolas no Triângulo Mineiro man têm a postura de desrespeito com os professores da região. Os empresários da educação, representados pelo Sinepe/Triângulo (sindicato patronal), se recusam a assinar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria – instrumento jurídico que assegura os direitos dos docentes.Essa situação se arrasta desde novembro do ano passado, quando o Sinpro Minas entregou ao sindicato patronal a pauta de reivindicações. Nesses últimos cinco meses, várias reuniões foram realizadas para tentar chegar a um acordo.Em todas elas, a presidente do Sinepe/Triângulo, Átila Rodrigues, que também é advogada de uma instituição de ensino particular, tem mantido a posição de precarizar as condições de vida e tra balho dos docentes, insistindo na redução do adicional extraclasse, o que resulta em perdas salariais, e em alterações prejudiciais no cálculo das resilições. Além disso, propõe parcelar em duas vezes o já pequeno reajuste salarial, correspondente ao INPC (6,43%).Essa postura intransigente dos donos de escolas não é novidade. Há anos, o Sinpro Minas encontra dificuldades para negociar com o sindicato patronal. Na região, a categoria ficou quase oito anos sem ter uma CCT assinada e, somente no ano passado, após uma intensa mobilização, é que a Convenção foi assinada.Agora, os docentes voltam a enfrentar dificul dades, pois os donos de escolas, indiferentes às reivindicações e preocupados unicamente com o lucro fácil, promovem um ataque aos direitos da categoria. Em decorrência dessa postura do sindicato patronal, a situação dos professores da região é uma das piores do estado.Para o Sinpro Minas, o cenário demanda uma ampla mobilização, como ocorreu no ano passado, com o objetivo de pressionar os empresários da educação a manterem os direitos da categoria. Em outras regiões de Minas, os professores, unidos, derrubaram o argumento de crise apresentado pelas escolas em mesa de negociação, assinando a CCT e garantindo os direitos, provando que a mobilização gera resultados positivos.O Sinpro também considera que a atitude do sindicato patronal representa um desrespeito com a categoria e demonstra a indiferença dos donos de escolas da região com as condições para se garantir um ensino de qualidade.Para debater os encaminhamentos da campanha salarial, os professores da região realizarão assembleias para definir as próximas ações da categoria.

Valorizar os professores também é defender a educação!Participe das assembleias!

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